O ministério do Ambiente anunciou que vai investir 20 milhões de euros em projectos em zonas inundáveis e no reforço do sistema de monitorização para evitar a repetição de cheias, através dos Planos de Gestão dos Riscos de Inundações.
De acordo com o portal do Governo, este investimento vai ser disponibilizado ainda em 2016 e vai ser aplicado em oito obras, a par da instalação de equipamentos em 25 locais para medir os caudais e simular a sua evolução.
As obras vão ser incrementadas nos rios Lima e Vez, na Foz do Cávado, no Tâmega, na Ribeira do Prior Velho (junto ao Trancão) e no Mondego (três intervenções).
O rio Modego, em particular o desassoreamento do leito, junto a Coimbra, é a obra de maior vulto que visa criar uma nova capacidade de encaixe para as cheias frente à cidade e que conta com um investimento na ordem dos 6,5 milhões de euros: Está também previsto para este rio a limpeza e desassoreamento dos leitos periféricos do rio e jusante de Coimbra num investimento de 3,5 milhões de euros. As intervenções são muito diversificadas e incluem a criação de galerias ripícolas e de margens de construção de galerias de águas pluviais, que as desviem das zonas urbanas.
Refira-se que o montante de investimento que vai ser aplicado na monitorização é de 700 mil euros.
Com estes investimentos, que serão suportados pelo Poseur, algumas das zonas críticas do País, directamente identificadas nos Planos de Gestão de Zonas Inundáveis, verão minimizado o seu risco de cheias, cumprindo a estratégia de adaptação às alterações climáticas definida pelo Governo.