O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, afirmou que vão ser criadas mais centrais de biomassa mas que serão de menor dimensão. Além disso, o Governo pretende também envolver mais os municípios nesta área.

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural na sua intervenção sobre o debate público da reforma da floresta, que decorreu em Coimbra, explicou que, de acordo com o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, para se alcançar um melhor aproveitamento energético dos resíduos florestais “o caminho passa por centrais mais pequenas” mas em maior número. Por isso mesmo, adiantou que o Governo “vai definir os locais onde deverão ser instaladas” as novas centrais termoeléctricas alimentadas por resíduos florestais diversos.

Amândio Torres na sua intervenção defendeu ainda que é vital que os municípios sejam, a nível local, “pivôs desse processo” não só ao nível das centrais de biomassa, como de intervenções ao nível da arborização e rearborização. Ao que o secretário de Estado relembrou ainda que as autarquias têm sob a sua responsabilidade “apenas uma pequena parte” do território, mas que, ainda assim, “têm de começar a ser mais activas neste processo”.

O debate serviu ainda para Amândio Torres anunciar que vão ser estabelecidas “algumas condicionantes” à plantação ou replantação de novas áreas florestais, incluindo de eucaliptos, cuja extensão total no País não deverá ser ultrapassada.

Foto: EDP – Energias de Portugal