A exposição ‘A Lisboa que teria sido’ coloca em montra cerca de 200 projectos, maquetas, desenhos e propostas apresentadas para a capital, desde o século XVI até ao século XX, mas que nunca receberam luz verde para avançar. Para ver no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa até Junho de 2017.
A inauguração desta exposição decorre no dia 26 de Janeiro e é comissariada por Raquel Henriques da Silva e António Miranda. Além da exposição, está equacionado também um catálogo e um ciclo de conversas em torno da exposição.
O Museu de Lisboa apresenta, assim, diversos projectos de arquitectos, urbanistas e pensadores da capital, onde se encontram os nomes sonantes de Francisco de Holanda, Eugénio dos Santos, J. C. Nicolas Forestier, Ventura Terra, Cristino da Silva, Raul Lino, Cottinelli Telmo ou Cassiano Branco, entre outros.
Nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu de Lisboa há inúmeros projectos encomendados para a cidade que, por diferentes razões, não foram realizados, ou que não o foram em todas as suas componentes. Na sua diversidade e cronologia alargada, têm em comum o desejo de monumentalizar e modernizar a capital.
Esta exposição dá a conhecer cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projectos de urbanismo e de arquitectura, desde o século XVI até à contemporaneidade, com maior incidência sobre o século XX. Apresenta-se uma selecção de materiais gráficos e tridimensionais focada no eixo central, da Praça do Comércio ao Parque Eduardo VII, o Martim Moniz, a frente ribeirinha, as portas da cidade e as pontes para a ‘outra banda’.