Uma equipa liderada por Éric Lapierre, arquitecto e teórico de arquitectura baseado em Paris, foi nomeada para a curadoria da quinta edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, a realizar de Outubro a Dezembro de 2019.

A equipa, que lecciona o curso Architecture & Experience na escola de arquitectura de Marne-la-Vallée (Paris), é composta pelo filósofo Sébastien Marot e por um grupo de profissionais da prática e da teoria altamente qualificados: Ambra Fabi, Giovanni Piovene, Mariabruna Fabrizi, Fosco Lucarelli, assistidos por Laurent Esmilaire, Tristan Chadney e Vasco Pinelo de Melo como consultor.

Do processo de avaliação, apresentamos as principais razões desta escolha por parte do júri: “O conjunto das propostas apresentadas demonstrou a enorme vitalidade do debate e do pensamento arquitectónico contemporâneo. O prestígio internacional da Trienal de Arquitectura de Lisboa reflectiu-se no número e na qualidade das respostas, o que levou a um mais alargado período de avaliação. Por respeito à dedicação das dezenas de pessoas que, de vários continentes, enviaram as suas ideias, o júri achou necessária uma reflexão mais profunda e demorada de um significativo número de propostas. A decisão final foi unânime, assim como a evidência de que esta proposta aborda a arquitectura a partir de uma sólida base teórica e encontra uma forma de tornar público um dos sentidos mais nobres da disciplina: o uso da razão. Foi determinante, no complexo processo de escolha, a estrutura da equipa. Conjugando uma forte actividade profissional individual, todos os elementos trabalham juntos, nomeadamente na condução de projectos de investigação, os quais irão prosseguir alimentando a reflexão nesta edição da Trienal. Foi igualmente decisivo o facto de o arquitecto Éric Lapierre, entre outros elementos da equipa, possuir uma experiência ampla em várias vertentes, do projecto à escrita de livros, ensaios, concepção de exposições e apresentações em conferências. Verificou-se ainda um claro entendimento do funcionamento da estrutura da Trienal e da escala e alcance do programa desenhado para cada edição. Num contexto de grande dispersão física e intelectual, esta proposta revela que a arquitectura pode e deve contribuir para construir uma sociedade melhor e mais bem informada”.

O júri foi composto pelos membros da direcção da organização bem como por André Tavares, curador geral de The Form of Form, em conjunto com Diogo Seixas Lopes.