O ciclo ‘Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie’ está de volta ao Palácio Nacional de Queluz para a terceira edição. De 1 a 29 de Outubro, ao longo de nove concertos, as ‘Noites de Queluz’ propõem uma viagem pela música erudita que se ouviu na Europa entre o Barroco e o Romantismo.

Organizado em parceria com o Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, o ciclo tem a direcção artística de Massimo Mazzeo e conta com a participação de muitos dos mais conceituados intérpretes europeus especializados na música desta época.

“Este ciclo de música, na terceira edição, é uma pequena contribuição, uma luz aparentemente escondida que atravessa a cortina, onde a interpretação de grandes obras da cultura ocidental é complementada com a apresentação moderna de mais uma obra recuperada do património musical associado ao Palácio de Queluz: a serenata ‘L’Endimione’ de N. Jommelli”, sublinha Massimo Mazzeo.

O concerto de abertura, ‘Uma serenata redesperta para a vida’, tem lugar a 1 de Outubro, às 21h30, na Sala do Trono, e celebra o Dia Internacional da Música precisamente com a estreia moderna mundial da serenata ‘L’Endimione’, de Niccolò Jommelli, sobre libreto de Pietro Metastasio. A obra, ouvida em Queluz em 1780, regressa agora ao Palácio com Lucia Napoli (mezzosoprano), Milena Georgieva (soprano), Bárbara Barradas (soprano), Margarida Pinheiro (soprano) e o Divino Sospiro, sob a direção musical de Massimo Mazzeo.

Já no dia 8 de Outubro, Vittorio Ghielmi, um dos maiores intérpretes actuais de viola da gamba, e Florian Birsak (pianoforte) apresentam o concerto “O crepúsculo da viola da gamba”, às 21h30, na Sala da Música, com a interpretação de obras de Carl Friedrich Abel, Johann Christian Bach, Andreas Lidl, Muzio Clementi e Carl Philipp Emanuel Bach.

No dia 14 de Outubro, às 21h30, na Sala da Música, tem lugar o concerto ‘Dois grandes e um pequeno mestre’, pelo agrupamento alemão Compagnia di Punto que interpreta obras de Antonio Rosetti, Franz Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart.

Rogério Rodrigues, um jovem português radicado na Holanda, especialista em pianos históricos, apresenta a 15 de Outubro, às 21h30, na Sala da Música, o recital ‘Dois virtuoses do pianoforte e um lusitano em Paris’, com obras de Mozart, Muzio Clementi e João Domingos Bomtempo.

O italiano Giuliano Carmignola, um dos grandes violinistas da actualidade, é o protagonista do fim-de-semana que se inicia a 20 de Outubro, pelas 21h30, na Sala do Trono. Com a Accademia dell’Annunciata (orquestra) e Riccardo Doni (cravo e direção musical), Carmignola apresenta o concerto ‘Um virtuose italiano na Inglaterra georgiana’, com obras de Johann Christian Bach, Carl Philipp Emanuel Bach, Felice Giardini e Carl Friedrich Abel.

No dia 22, o violinista regressa à Sala do Trono, às 21h30, para ‘Um serão com Beethoven’, acompanhado pela Accademia dell’Annunciata e pelo Divino Sospiro e sob a direcção musical de Massimo Mazzeo. Como o nome do concerto sugere, o programa é preenchido com obras de Beethoven.

A 21 de Outubro, às 21h30, na Sala do Trono, Gabriela Canavilhas (piano) e o Concerto Moderno (orquestra), com direção de César Viana, apresentam o concerto-palestra extraordinário ‘Um compositor português no tempo de Napoleão’, dedicado a João Domingos Bomtempo.

‘Um passeio pelo Classicismo europeu’ é a proposta para o concerto da noite de 28 de Outubro, na Sala da Música, pelas 21h30. O Helianthus Ensemble – composto por Laura Pontecorvo (flauta), Iskrena Yordanova (violino), Marco Ceccato (violoncelo) e Guido Morini (cravo) - interpretará obras de Tommaso Giordani, Giovanni Battista Costanzi, Joseph Haydn, Franz Danzi e Mozart.

O concerto de encerramento do ciclo de Queluz, ‘Três trios da trindade vienense’, tem lugar a 29 de Outubro, às 21h30, na Sala da Música. Federica Valli (pianoforte), Stefano Barneschi (violino) e Paolo Beschi (violoncelo) formam o trio La Gaia Scienza, que apresenta obras de Joseph Haydn, Mozart e Beethoven.