O Governo apresentou o novo Plano de Gestão e Ordenamento para o complexo do Jamor. O mesmo vai contemplar a construção de um novo pavilhão coberto, um centro de estágios e residência, entre muitas outras infra-estruturas.
Apresentado durante a cerimónia de comemoração dos 70 anos do Complexo Desportivo do Jamor, o novo Plano de Gestão e Ordenamento vai contemplar a construção de um novo pavilhão coberto para as modalidades indoor, novas vias pedonais e ciclovias, um centro de estágios e residência, a reabilitação de instalações existentes e a deslocalização para o complexo de entidades como o Centro de Medicina Desportiva e a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADOP).
O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, afirmou que “o plano visa projectar ainda mais a ocupação deste espaço extraordinário para a prática do desporto, seja de alta competição, seja o desporto de recreação”.
O ministro, que caracterizou este projecto como “ambicioso”, explicou que “vai agora entrar numa fase de discussão pública e no final do Verão pretendemos fazer um grande fórum com todos os envolvidos na sua elaboração e com os potenciais utilizadores, federações e cidadãos”. Acrescentando que só depois dos 60 dias de consulta pública, é que o plano “ficará definitivamente fechado”.
De acordo com Luís Marques Guedes, o investimento rondará os “20 milhões de euros em dinheiros públicos” e a estes valores juntam-se ainda investimentos privados, como a Cidade do Futebol, que é uma “partilha de responsabilidade entre o Estado proprietário deste espaço, a Câmara Municipal de Oeiras, e a Federação Portuguesa de Futebol, que é quem a financia”.
O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, também presente na cerimónia, destacou, por seu lado, o carácter estratégico de infra-estruturas como o novo pavilhão multi-desportivo coberto: “Sabemos desde sempre que não há uma zona para modalidades indoor, as selecções de andebol, de basquetebol e de voleibol não podem treinar aqui, o judo está em instalações provisórias na piscina, porque não há um pavilhão”.
Emídio Guerreiro salientou a forma inclusiva como foram estudadas as linhas gerais do plano, “sentando à mesma mesa” entidades ambientais, reguladores, federações, autarquia e decisor político, e acrescentou que “a grande virtude deste plano foi ter juntado todos os parceiros institucionais para que se concretize”.