A Câmara Municipal de Viana do Castelo anunciou que vai criar três novas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU). Com esta estratégia, até 2023, a edilidade prevê lançar projectos de 15 milhões de euros e facilitar aos privados executar obras orçadas em 17 milhões de euros.

O presidente da autarquia declarou à agência Lusa explicou que “com esta estratégia Viana do Castelo tem projectos para o espaço pública na ordem dos 15 milhões de euros, e pretende que os privados possam, através dos instrumentos financeiros dos novos fundos europeus e dos programas de reabilitação urbana executar obras no valor de 17 milhões de euros”. 

As novas ARU de Darque, da frente ribeirinha de ambas as margens do rio Lima e da cidade Poente, que inclui partes das freguesias urbanas de Monserrate e Areosa, “preveêm a reabilitação de edificado para arrendamento, de espaços públicos e edifício de utilização colectiva” e “permitem aos privados aceder a incentivos fiscais importante. A isenção do IMI durante cinco anos, isenção de taxas de IMT, na primeira venda, e redução do IVA de 23% para 6%”.

O edil acrescentou ainda que “serão articuladas acções nos bairros sociais do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) de Darque, do Lugar da Areia, da Meadela, e da Escola Técnica”, sendo eu a “estratégia traçada pela autarquia associa intervenções em edifícios pertencentes à Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo”.

A autarquia de Viana do Castelo tem, segundo o presidente, neste momento, “uma taxa de reabilitação urbana em edifícios privados na ordem dos 39%, quando a média nacional anda nos 12%”. Recorde-se que a primeira ARU foi criada para o núcleo medieval da cidade em 2013, sendo que, segundo os dados de Fevereiro de 2015, o centro histórico, que é constituído por 1.843 edifícios, possui cerca de 60 a necessitar de reabilitação urgente.

Foto: Turismo Porto e Norte