O lucro operacional da Sonae Indústria atingiu 26 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2015, ou seja, mais nove milhões de euros que em igual período de 2014.
Segundo os dados avançados pela Sonae Indústria, esta empresa do grupo Sonae, o EBITDA recorrente aumentou 11% para 81 milhões de euros, com a margem a atingir 10,4%.
A empresa anunciou também que o resultado líquido das operações continuadas a melhorar 63% para nove milhões de euros negativos; as vendas consolidadas atingiram 778 milhões de euros, isto é, mais quatro milhões de euros do que no período homólogo de 2014 e registando uma subida de 2% face ao 3º trimestre do ano passado, para 250 milhões de euros; além de se ter assistido à redução da dívida líquida de 106 milhões de euros face ao período homólogo de 2014, com a redução de 23 milhões no terceiro trimestre deste ano face ao trimestre anterior.
Recorde-se que, em Julho deste ano, a Sonae Indústria concluiu o seu plano de reestruturação. Por isso, Rui Correia, CEO da Sonae Indústria, afirma: “Com a conclusão da reestruturação do nosso parque industrial no início de Julho, podemos agora concentrar as nossas competências e capacidades distintivas na implementação e desenvolvimento das restantes iniciativas estratégicas”.
Nesse sentido, Rui Correia lembra que, no início de Outubro, “lançámos a nossa nova coleção Innovus 2015, que introduz novidades em termos de produtos e acabamentos”. Segundo o interlocutor, “este é um passo importante na consolidação da nossa oferta comercial”, uma vez que o “Innovus passou enquanto marca, a agregar um vasto conjunto de produtos e soluções especiais, que geram um reconhecido valor acrescentado”.
Esta iniciativa surge na sequência dos investimentos realizados em 2014 ao nível do reforço da capacidade de revestimento de placas em Portugal e na Alemanha, cujo objectivo em ambos os países passa pelo aumento das vendas no segmento de produtos decorativos, conforme explicou o CEO da Sonae Indústria.
Rui Correia explicou ainda que “a nível operacional, a performance das nossas unidades experimentou mais um trimestre de melhoria. O terceiro trimestre de 2015 foi já o sexto trimestre consecutivo de crescimento em termos de EBITDA recorrente, tendo atingido 81 milhões de euros, no final dos nove meses de 2015”.
Para esta performance positiva muito “contribuíram de forma material os resultados das nossas operações na América do Norte, permitindo ao grupo manter neste terceiro trimestre uma margem EBITDA Recorrente de 10,8%”, concluiu.