A Câmara Municipal de Sintra anunciou que vai implementar 39 quilómetros de ciclovias até 2019. Trata-se de um investimento na ordem dos cinco milhões de euros.
O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, Basílio Horta, aquando da assinatura do contrato da primeira empreitada.
A primeira fase corresponde à construção de um circuito pedonal e ciclovia com 2.800 metros, que vai surgir entre a Portela de Sintra e Ouressa, em Mem-Martins, e está orçada em 200 mil euros. As obras vão ter início no mês de Janeiro e a conclusão está prevista para Julho de 2016.
Basílio Horta afirmou que, desta forma, foi “dado o primeiro passo para a criação de uma rede de ciclovias no concelho” que visa “melhorar as condições de segurança rodoviária e de mobilidade”. Deste modo, a edilidade vai implementar meios de transporte menos poluentes e criar “percursos cicláveis seguros e cómodos” que liguem zonas residenciais a áreas verdes, bem como áreas de serviços e de lazer.
A autarquia candidatou vários projectos de “mobilidade urbana sustentável” inseridos no Programa Operacional de Lisboa que serão financiados com verbas comunitárias do programa Portugal 2020.
Recorde-se que, além do reperfilamento da estrada de ligação entre a Portela de Sintra e Ouressa, cuja obra que deverá decorrer em 2016, a autarquia possui em apreciação na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) projectos para percursos pedonais e ciclovias entre Colares, Banzão e Praia Grande (945.000 euros), em Rio de Mouro e ligação ao Cacém (800.000) e entre Agualva e Mira Sintra (450.000).
A criação de uma rede ciclável nos eixos Agualva-Queluz, Massamá-Casal da Barota e Queluz-Belas (1.990.000 euros) e de ciclovias em Agualva-Cacém (270.000) e da estação ferroviária da Portela de Sintra à Escola Secundária de Santa Maria (89.000) são outros projetos candidatados aos fundos comunitários.
A maioria das intervenções possui uma previsão de início em 2017, com a duração de um ou dois anos, e duas estão programadas para o período 2019-2020, no final do novo quadro de fundos europeus.
Foto: Site Todos por Sintra