Foi lançada a primeira marca mundial de flip-flops de cortiça e simultaneamente o primeiro produto desenvolvido por uma startup na Amorim Cork Ventures. Além disso, a empresa promove ainda uma nova convocatória em busca de ideias/negócios inovadores em cortiça e aposta na internacionalização.

Constituída em 2014, a Amorim Cork Ventures vê a sua primeira startup a apresentar-se ao mercado, com um inovador conceito de flip-flops de cortiça, um calçado versátil, sofisticado mas simultaneamente descomprometido e ‘amigo do ambiente’. ‘ASPORTUGUESAS’ chegam ao mercado com 11 modelos, sendo que o cariz diferenciador desta coleção advém de uma inovadora sola de cortiça, orgânica e confortável, a que se junta uma divertida paleta de cores.

Segundo Nuno Barroca, vice-presidente da Corticeira Amorim, “depois de mais de um ano a trabalharmos exaustivamente no desenvolvimento d’ASPORTUGUESAS, estamos muito entusiasmados com o seu lançamento. Esta é uma colecção que reúne todos os atributos que  na Amorim Cork Ventures identificámos como prioritários para a aposta em novos negócios, a cortiça aparece como elemento diferenciador, é um produto de abrangência internacional e que preenche uma lacuna do mercado. Sendo liderado  por um empreendedor com potencial,  as nossas expetativas são claramente positivas”.

‘ASPORTUGUESAS’ são um projeto de ADN nacional, que resultou da incubação em Dezembro de 2014 da empresa ECOCHIC, do empreendedor Pedro Abrantes que, tendo feito um pré-teste de mercado com um primeiro modelo de flip-flop de cortiça, considerou que a Amorim Cork Ventures seria o parceiro ideal para o seu desenvolvimento. Para Pedro Abrantes “a oportunidade de trabalhar com a corticeira Amorim e de beneficiar de todo o seu know-how, quer em termos de conhecimento do material, quer em termos de força de distribuição, foi decisiva para o desenvolvimento, com sucesso, d’ASPORTUGUESAS, que apresentam inúmeros benefícios face às soluções actualmente existentes no mercado”.

A Amorim Cork Ventures lançou também o primeiro call de 2016. Desta forma está também em curso uma nova fase de candidaturas dirigida a empreendedores com ideias ou projectos em cortiça, que procurem um parceiro para acelerar a aquisição de conhecimento e  as condições para o arranque de um negócio.

A nova call estende-se até ao início de Maio e, em linha com o que aconteceu no segundo semestre de 2015 prevê um programa de pré-aceleração dos projectos selecionados, em Lisboa, uma vez mais em parceria com a  Beta-i.

Desde o seu lançamento, a Amorim Cork Ventures já recebeu mais de 190 propostas, tendo apoiado 17 projectos, dos quais já resultaram a criação de três startups, estando outras duas na eminência de serem constituídas.

Além da ECOCHIC (startup detentora d’ASPORTUGUESAS), integram o leque de incubados na Amorim Cork Ventures uma startup da área de têxteis de decoração e uma startup dedicada à injecção de compósitos de cortiça e polímeros.

De referir que, nesta nova iniciativa, se mantém a matriz que esteve na génese da criação da Amorim Cork Ventures, que passa por fomentar a criação e o desenvolvimento de novos produtos e negócios, em que a cortiça se apresenta como elemento diferenciador, orientados fundamentalmente para mercados externos.  Fora de Portugal, e antecedendo qualquer esforço de internacionalização,  a incubadora da Corticeira Amorim já recebeu propostas de 13 países diferentes.

Também para fazer face a esta receptividade, no decorrer de 2016 será anunciado o primeiro programa no exterior e que visa captar empreendedores de Espanha, França e Itália, estando neste momento em análise os moldes em que este se vai desenrolar.