A unidade industrial da Eurostyle Systems em Portugal representa um investimento global de 18 milhões de euros e vai criar 100 postos de trabalho directos em Viana do Castelo. À semelhança da anterior instalação nacional do Grupo GMD, a Garcia, Garcia assina o projecto chave-na-mão.

O primeiro-ministro, António Costa, visita a obra da Eurostyle Systems, multinacional francesa, ligada ao sector automóvel, que escolheu a Garcia, Garcia, construtora especializada na concepção e execução de edifícios industriais e logísticos, para este projecto de investimento.

António Costa já tinha estado na unidade da Eurocast, em Arcos de Valdevez, cujo investimento foi superior a 15 milhões de euros, gerando mais de 70 postos de trabalho e que contou com o apoio de incentivos do ‘Portugal 2020’. A iniciativa visa acelerar o investimento empresarial em Portugal, através de fundos europeus, gerando empregos directos e aumento no número de exportações.

Pertencente ao Grupo GMD, o projecto Eurostyle contempla a construção de uma unidade industrial com 6.000 m2, estando ainda prevista uma segunda fase para expansão da área produtiva. Pela sua natureza e dimensão, este investimento irá fomentar o desenvolvimento da economia local e nacional, quer pela dinamização de novos projectos associados, quer pelo contributo para a balança comercial.

O processo de identificação e selecção da localização teve a colaboração activa da Garcia, que interveio desde o primeiro momento, sendo ainda responsável por todos os projectos de arquitectura e engenharia, além da construção. A nova unidade industrial da Eurostyle irá produzir peças injetadas de plástico para componentes da indústria automóvel, estando a sua produção destinada ao mercado nacional e internacional, entrando directamente na cadeia de valor dos gigantes PSA, Volkswagen e Renault.

Só no último ano, a construtora desenvolveu vários projectos chave-na-mão para investimentos estrangeiros no País, tais como, para a Eurocast e para a multinacional brasileira WEG. Além do anterior, construiu o Centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de Aveiro da alemã Bosch Termotecnologia e a ampliação da nipónica Uchiyama.

Com forte implementação em França e presença em mais oito países – Portugal, Espanha, Alemanha, Roménia, Eslováquia, Rússia, Marrocos e China – o Grupo GMD é líder no mercado europeu no processamento de metal plano de corte e estampagem, na produção de peças de injecção de plástico e termoformagem, na fundição de alumínio e na fabricação de vedações estáticas e dinâmicas. Com um volume de negócios de 650 milhões de euros e uma força de trabalho de 3.750 pessoas distribuída por 31 localizações, visa com as novas instalações de Viana do Castelo reforçar o seu posicionamento estratégico e potenciar o seu crescimento internacional.

Com conclusão prevista para Dezembro deste ano, o edifício da Eurostyle Systems será composto por três áreas funcionais distintas: a área industrial, o bloco administrativo e social e a área técnica. Na área industrial encontra-se a zona de armazenagem, produção e de logística. Na concepção, e por forma a responder às necessidades da multinacional, foi definida uma solução estrutural em betão pré-fabricado, visando promover a rapidez da execução em obra, assim como equipar o edifício com pontes rolantes de elevada capacidade. Todo o edifício foi concebido, tendo em linha de conta a fase de expansão, prevista para 2018. Ao nível de projecto, o destaque vai para a solução de layout adotada, desenvolvida para otimizar o lead time e minimizar as necessidades de movimentação dentro da área de produção, como as matérias, produtos e máquinas.

Por sua vez, o bloco administrativo e social irá marcar a paisagem, em função das suas linhas diferenciadas e arrojadas, que conferem ao edifício um traço de elegância e modernidade. Desenvolvido em dois pisos, com uma implantação em L, destaca-se ainda pela área ajardinada, local por onde passarão os visitantes do complexo.

O edifício administrativo foi projectado em função da sua utilização final, organizando-se em duas áreas distintas: as áreas administrativas, que contemplam escritórios, salas de reunião, entre outros, e as áreas sociais, compostas pela cantina e balneários. Esta disposição permitirá a setorização funcional do edifício, promovendo a fluidez, a funcionalidade e a adequação dos espaços.

Por último, as áreas técnicas enquadram todos os sistemas de apoio à unidade e à sua produção, tais como as utilidades, assim como alguns espaços de trabalho e laboratórios. A área técnica, tal como o bloco industrial, foi projectada tendo em conta a segunda fase do complexo industrial.