Ao abrigo do programa ‘Revive’, 30 edifícios históricos vão ser concessionados a investidores privados com o objectivo de serem reabilitados e posteriormente acessíveis ao público através de projectos turísticos. O investimento estimado para esta iniciativa ronda os 150 milhões de euros.

O programa Revive é apresentado no dia 28 de Setembro, numa sessão que decorre no Convento São Francisco, em Coimbra, e que conta com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, do secretário de Estado Adjunto do Tesouro e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e do presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado.

Refira-se que este é um projecto desenvolvido numa parceria entre os ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças. O mesmo visa colocar ao alcance dos investidores privados edifícios históricos, classificados em estado de degradação pela Direcção-Geral do Património e Cultura (DGPC) e a necessitar de intervenção urgente, que posteriormente abraçam projectos de índole turística. Estes edifícios vão continuar a pertencer ao Estado e a concessão, através de concurso público, a investidores nacionais e internacionais exige o compromisso de reabilitação, preservação e conservação do património por parte dos privados.

Numa primeira fase esta bolsa vai contar com 30 edifícios históricos e até ao final do ano vão ser concessionados os edifícios do Convento de São Paulo (Elvas), Castelo de Vila Nova de Cerveira, Fortaleza de Peniche, Mosteiro de São Salvador de Travanca (Amarante), Mosteiro de Arouca, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Coimbra), Pavilhão do Parque (Caldas da Rainha), Paço Real de Caxias (Oeiras), Forte do Guincho (Cascais), Castelo de Portalegre, Forte de S. Roque da Meia Praia (Lagos) e Quinta do Paço de Valverde (Évora).

Com esta iniciativa, o Governo espera “dar vida ao património que está sub-aproveitado ou ao abandono” e simultaneamente “retira despesa ao Estado” através do investimento privado.

O Turismo de Portugal anunciou que vai disponibilizar linhas de apoio para os projectos ao abrigo do ‘Revive’, como é o caso da linha de Apoio à Qualificação da Oferta, lançada em 2016, que visa a reabilitação urbana.

Foto: Por Manuel Correia - Obra do próprio, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4020315