A Câmara Municipal de Évora vai colocar em curso o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Évora ao abrigo do qual vai promover investimentos no valor de 15 milhões de euros. Um dos projectos abrangidos por este programa é o centenário Teatro Garcia de Resende.
A notícia foi avançada pelo presidente da autarquia de Évora, Carlos Pinto de Sá, no final de uma sessão de apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Évora, que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho.
Carlos Pinto de Sá afirmou que o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano pretende proceder à reabilitação urbana de vários projectos no município e que vão contar com um investimento de cerca de 9,3 milhões de euros, aos quais se juntam mais cinco milhões de euros de entidades parceiras.
O autarca revelou que têm já “contratos assinados” que garantem “quase 15 milhões de euros” mas acredita que estes apoios podem “chegar até perto de 20 milhões”. Uma vez que a autarquia apresentou igualmente candidaturas a fundos comunitários nas áreas social, educação, cultura e do turismo, que podem fazer elevar o valor total do investimento.
Entre as obras de requalificação está contemplado o Teatro Garcia de Resende (1,5 milhões de euros), o edifício da antiga Rodoviária (1,2 milhões de euros) e o Salão Central (2,5 milhões de euros).
Equacionadas estão também as intervenções no Palácio D. Manuel ( futuro Centro Interpretativo), o Rossio de S. Brás, a Praça 1.º de Maio (futuro Centro de Acolhimento a Turistas) e o edifício dos Paços do Concelho.
Da agenda de obras estão ainda a ligação pedonal e a ciclovia entre o centro histórico e a freguesia do Bacelo, a criação de uma rede museológica e a requalificação de um parque de estacionamento.
O presidente da autarquia de Évora adiantou ainda que está previsto para o município uma nova residência universitária a localizar no edifício do antigo refeitório das Alcaçarias, obra a cargo da Universidade de Évora, e outros investimentos em parceria com a Santa Casa da Misericórdia, a Fundação Eugénio de Almeida e outras entidades.
Relativamente aos edifícios no centro histórico, Carlos Pinto de Sá referiu que estão previstos “mecanismos de apoio” quer para os proprietários avançarem com a recuperação dos seus imóveis, quer para a dinamização das actividades económicas locais.