A Renascimóvel Empreeiteiros comemorou durante o mês de Janeiro 15 anos de actividade. Esta empresa portuguesa apostou na reabilitação urbana numa altura em que só se fazia construção nova em Portugal. Por isso, facilmente se compreende o seu sucesso e crescimento financeiro.
Há quinze anos, quando no País ainda se falava muito pouco de reabilitação imobiliária, o seu sócio maioritário, fundador e actual gerente, César Neto, antecipando um inevitável futuro ajustamento do sector da construção e da promoção imobiliária, fundou a Renascimóvel.
Com base na conjugação de duas palavras - renascer e imóvel -, deu expressão ao nome da empresa, cujas cores do logotipo - verde de esperança e azul de convicção -, foram registadas no instituto da propriedade industrial. A empresa nasceu em Janeiro de 1999 e registou o seu início de actividade no dia 25 desse mês.
O empenho contínuo da equipa, o reconhecimento do mercado pelo serviço prestado e a ambição de projectar ainda mais a empresa como uma referência da reabilitação nacional, tem motivado e exigido o seu crescimento.
A Renascimóvel Empreiteiros fechou as contas de 2013 com um volume de negócios de cerca de 75%, valor superior ao registado em 2012. Além do crescimento progressivo e contínuo, tem também apresentado sempre resultados líquidos positivos. Acreditando no sector, encontra-se já a preparar novos objectivos para 2014, os quais passam por facturar, em 2014, cerca de 1.250.000,00€.
Recorde-se que esta empresa lançou recentemente o Renascimóvel GIP que vai proporcionar aos investidores uma gestão integrada de projectos ao nível do negócio da Reabilitação Urbana.
Em declarações ao Magazine Imobiliário, César Neto explicou que a política empresarial da empresa “está virada para as pequenas e médias obras de reabilitação, porque entendemos que o enorme potencial do negócio se vai centrar na reabilitação de apartamentos, lojas, escritórios, armazéns, etc.”. Na sua opinião, “as dificuldades de financiamento e o seu elevado custo vão fazer com que os proprietários dos imóveis se decidam pela requalificação de bens com vários anos, readequando e ajustando a sua utilização e a sua ocupação às verbas próprias disponíveis”.
César Neto chama também a atenção para uma outra realidade que se refere às grandes obras que “será disputada por maiores grupos empresariais, onde as margens serão porventura menores, o lobbying maior e a qualidade apresentada bastante dissimulada”. Como esclarece: “Há uma ilusão latente, de que passada esta crise, irão acontecer investimentos loucos nesta área. Que os grandes quarteirões nas grandes urbes serão todos reabilitados e que os negócios não terão fim… Nada de mais irreal no curto e médio-prazos. Os verdadeiros empresários desta área sabem-no bem”.
Foto: Anabela Loureiro