O Palácio Contador-Mor foi alvo de uma operação de reabilitação. O projecto de reconversão em moradias unifamiliares é da autoria da dupla de arquitectos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus e teve a chancela da ESAF.

No coração de Lisboa, junto ao Castelo de São Jorge, renasceu o Palácio Contador-Mor, um projecto residencial. Os arquitectos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus foram os responsáveis pela reabilitação do edifício reconstruído na segunda metade do século XVIII, agora convertido em seis moradias unifamiliares, em triplex, com áreas entre os 275 e os 441 metros quadrados (excluindo terraços e varandas), com tipologias T2 a T5. Os preços das moradias variam entre os 900 mil e os 1.850 mil euros.

Ao nível dos interiores, é de destacar as cozinhas completamente equipadas e com mobiliário desenhado por Manuel Aires Mateus - A Linha da Vizinha - e materiais de vanguarda em todas as divisões, como soalho em madeira de Riga, torneiras Watervolution, pavimentos em pedra mármore Estremoz branco, portas em madeira MDF lacadas a branco, aparelhagem eléctrica Gira e ventilo-convectores de pavimento para maior conforto térmico.

As moradias usufruem ainda de parqueamento privativo para dois carros, pátios interiores e elevador interno para acesso até ao segundo piso.

Este é mais um projecto de reconversão urbana com a chancela da ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., cuja gestão de fundos de investimento imobiliário fechados assenta na reabilitação e requalificação de edifícios de apartamentos de excelência em Lisboa, mantendo a traça original mas com todas as condições de espaço e conforto actuais e com a garantia na qualidade e durabilidade do produto final.

Para os arquitcetos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus, esta reabilitação permitiu “retomar a vivência palaciana do século XVII no tecido histórico de Lisboa” através de um projecto que privilegiou as exigências funcionais habitacionais do século XXI. A disposição do espaço interior das casas foi diversificada de modo a dar a melhor resposta em termos da actual procura do mercado habitacional. “A linguagem arquitectónica assentou na recuperação do conjunto edificado para devolução da sua magnitude, adulterada face aos danos provocados por consecutivas alterações e por anos de abandono”, explicam os arquitectos.