A JLL acaba de divulgar os resultados da actividade do mercado de escritórios de Lisboa em Fevereiro. No mês em foco foram transaccionados 9.946 m², um volume que, em conjunto com os 9.206 m² arrendados em Janeiro, eleva para 19.152 m² o acumulado do ano.

O mercado começa assim o ano em rota ascendente, superando já em dois meses de actividade a performance do total do 1º trimestre do ano passado (17.258 m²) em cerca de 10%.  Face aos dois primeiros meses de 2014, a evolução é bastante mais expressiva, apresentando uma melhoria de 76%.

Destaque também para o contributo da JLL no bom desempenho do mercado de escritórios, com a consultora a assegurar 76% da área colocada em Fevereiro e 43% no acumulado do ano, sendo líder de mercado neste segmento.

Para Mariana Rosa, directora de Office Agency e Corporate Solutions da JLL, “estes dados são muito positivos, pois confirmam que a recuperação iniciada em 2014 está a ter continuidade este ano e tudo indica que possa mesmo reforçar-se. Nós sentimos, de facto, a procura mais dinâmica, sendo também notória uma maior celeridade no fecho das operações. Isto reflectiu-se na forte actividade da JLL nestes primeiros meses do ano, quer no número de operações quer no arrendamento de áreas maiores”.

A análise da JLL, apresentada no seu mais recente Office Flashpoint, refere que em Fevereiro se verificou um crescimento homólogo de 47% na absorção, enquanto em termos mensais, essa evolução foi de 8%. Nesse mês, cerca de 56% das operações foram motivadas pela necessidade de expandir, sendo que a área média transaccionada aumentou para 663 m² (575 m² em Janeiro). As empresas de Serviços Financeiros foram as mais dinâmicas, ocupando 38% do espaço arrendado em Fevereiro, seguidas das empresas de TMT’s & Utilitie’s, com um peso de 25% na absorção. Em termos de localizações, as preferências recaíram sobre o CBD (39% do take up mensal) e o Corredor Oeste (28%).

Estas foram também as duas principais zonas na actividade do mercado no acumulado do ano (Janeiro e Fevereiro), embora em posições invertidas, 39% para o Corredor Oeste e 26% para o CBD. Neste período, destaca-se ainda o Parque das Nações, com 20% da absorção em 2015. Já em termos de procura, as empresas do sector de Produtos de Consumo garantiram 28% do take up acumulado, seguindo-se os Serviços Financeiros (26%). Refira-se ainda que nos dois primeiros meses de 2015, a mudança de edifício dominou a actividade do mercado de escritórios, originando 53% dos arrendamentos em termos de área, ao mesmo tempo que a área média ocupada voltou a crescer, fixando-se agora em 618 m² (529 m² no acumulado de 2014).

Foto: JLL