O ministro do Ambiente avançou que “nas próximas semanas” deverá ser conhecido o modelo de apoio social que se seguirá ao período de transição do novo regime de arrendamento urbano. Salientando que “não podemos fazer política social à custa dos proprietários”.

Em declarações proferidas ao Diário Económico, relativamente às alterações introduzidas no mercado de arrendamento, o ministro do ambiente, Jorge Moreira da Silva, considerou que “a grande reforma que foi feita foi a de uniformizar critérios”. Adiantando, no que concerne aos apoios ao arrendamento, que o primeiro critério a ter em conta será o rendimento, seguido “pela dimensão do agregado familiar, discriminando positivamente o número de filhos”.

Jorge Moreira da Silva salientou ainda que os contratos previstos “têm um prazo de validade de dez anos” e que “não são para a vida”. Na base desta decisão esteve a aposta na mobilidade social, defendendo que “se eternizarmos o direito à habitação social às pessoas que já não precisam disso, não estamos a dar apenas um direito excessivo a quem já não precisa dele, estamos a retirar a outras famílias”.