Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu para 1,228% em Setembro (1,242% em Agosto). Já a prestação média vencida para a globalidade dos contratos foi 239 euros, inferior em um euro face ao observado em Agosto.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação1 fixou-se em 1,228%, em Setembro, mantendo a tendência decrescente dos últimos dezasseis meses. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita situou-se em 2,317% (2,331% em Agosto). 

No mais relevante destino de financiamento, Aquisição de Habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos registou um decréscimo de 0,012 pontos percentuais (p.p.) face ao observado em Agosto, situando-se em 1,238%; nos contratos celebrados nos últimos três meses atingiu 2,271% (2,282% no mês anterior).

O INE demonstra também que o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação foi um euro inferior ao registado em Agosto, fixando-se em 239 euros. Este decréscimo ficou a dever-se à componente Juros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação registado em Setembro foi de 315 euros (309 euros em Agosto). O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação foi 52.363 euros em Setembro, reduzindo-se 81 euros face ao valor observado no mês anterior.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida situou-se em 84 974 euros (84 536 euros em Agosto). 

O programa de compra de activos do Banco Central Europeu permitiu aos bancos proporcionar taxas de juro cada vez mais aliciantes, permitindo o 16º mês consecutivo de quedas.