Para os colaboradores mais velhos continuarem no activo, o trabalho flexível é um factor preponderante para 84% dos profissionais que participaram num estudo recente da Regus.
Com a idade da reforma constantemente a aumentar, sobretudo nas economias ocidentais, o número de pessoas que necessitam de permanecer no mercado de trabalho - e que estão aptas e dispostas a fazê-lo – também está a crescer.
Na realidade, um horário de trabalho inflexível e uma longa viagem de deslocação são desanimadores para os colaboradores seniores, que frequente também têm de cuidar de outros membros da família.
O trabalho flexível permite aos profissionais uma maior escolha relativamente ao quando e onde trabalham, de modo a que possam continuar a contribuir para a economia, sem sacrificar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
As principais conclusões do estudo, a nível internacional, mostram que 84% dos entrevistados vê o trabalho flexível como a chave para manter os colaboradores mais idosos na economia; e 88% dos inquiridos confirma que o trabalho flexível é fundamental para manter aqueles que cuidam de um familiar no emprego, de modo a que melhor conciliem as demandas da família com a vida profissional.
Em Portugal, estas também são as principais conclusões, em ambas com 83% dos profissionais a defenderem estas mesmas ideias.
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, comenta estes resultados dizendo que “os colaboradores mais velhos muitas vezes têm responsabilidades familiares, potenciais problemas de saúde e o desejo de passar mais tempo com o/a companheiro/a ou a família, assim como assumir um novo hobby ou habilidade. Portanto, o trabalho flexível é a solução ideal para aqueles que querem permanecer no mercado de trabalho, mesmo após a aposentação, mas mantendo o controlo da agenda e reduzindo as deslocações para o trabalho”.