O Troia Resort vendeu 357 unidades imobiliárias e já só restam 120 unidades para serem comercializadas, pelo menos por agora. O sucesso deste empreendimento, além da sua localização e enquadramento, reside, segundo o director geral João Madeira, no facto de ser um dos “melhores produtos nacionais” e de conceder um “rendimento garantido”.

O encontro com os jornalistas pretendeu oficializar a parceria entre o Troia Resort e a JLL/Cobertura que já se encontra a comercializar a título exclusivo a componente imobiliária da nova fase de relançamento do empreendimento que engloba as beach houses, villas e lotes de terreno para construção. Aliás, segundo os representantes da JLL/Cobertura este resort foi recentemente promovido no Salão Imobiliário de Paris, embora “os clientes franceses prefiram a zona central de Lisboa e as cidades do Algarve”, bem como em Beirute (Líbano) e no Dubai, onde “este resort esteve em concorrência directa com Chipre e Grécia, bem como com países emergentes como a Hungria, ou destinos tradicionais como os EUA”. Vai seguir-se o Brasil e o optimismo está a marcar esta equipa relativamente à nova fase do Troia Resort.

Do ‘lote’ agora em comercialização faz parte a Ocean Village constituída por 90 beach houses de tipologia V2, com preços a partir dos 699 mil euros, estando em comercialização três tipos de casa: Land beach house (Casa da Terra), Light beach house (Casa da Luz) e a Time beach house (Casa do Tempo). Fazem parte também os apartamentos turísticos, nas tipologias T0 a T2 e com preços a partir dos 299 mil euros, da Praia (Praia Atlântico, Praia Arrábida e Praia Sado), da Marina e o Edifício Ácala. E ainda 96 lotes de moradias distribuídos entre a praia, o lago, o golfe e as dunas com áreas de 344m2 que variam entre os 1.150 m² e os 2.850 m² que podem ser desenvolvidas com moradias únicas e com projectos desenhados pelos arquitectos João Paciência, J. J. Silva Garcia e pelo Gabinete de  Arquitectura Intergaup. Os valores das Atlantic Villas podem ir até 2,25 milhões de euros.

De acordo com o representante do Troia Resort, o tempo previsto para escoar o stock destes imóveis é entre “três a cinco anos”.

De uma forma global, no espaço que o resort designou por Praia, das 209 unidades apenas já só existem duas em venda; na Marina, das 78 unidades, só há 11 para serem comercializadas; nas Atlantic Villas, apenas estão duas em venda, ou seja, das cinco moradias disponíveis três já foram vendias; e das 90 unidades do Ocean Villas estão agora disponíveis 60.

Qual as razões do sucesso deste resort? De acordo com o director geral do Troia Resort prende-se com o facto de este ser um dos “melhores produtos nacionais” e de dar até “5% de rendimento garantido”. Como João Madeira explicou, dado a “vocação turística deste projecto, qualquer proprietário pode decidir se o imóvel é para uso próprio ou para ser parte ou totalmente para exploração”. No caso de decidir pelo rendimento, “há regras”. Assim, dão aos seus clientes 20 semanas para utilizar e nas restantes 32 semanas que são comercializadas pagam 5% aos clientes. Mas como este é um promotor e projecto flexível esta margem de lucro pode aumentar. Para se ter uma noção, das 357 propriedades vendidas, cerca de 100 clientes fazem-no para uso próprio e os restantes preferiram optar pelo rendimento parcial ou total do imóvel.

Relativamente a ‘quem’ procura este espaço na Península de Tróia, as nacionalidades chegam às 24, mas são os portugueses os que mais compram neste resort (51%), seguindo-se o Extremo Oriente e o Médio Oriente. João Madeira acrescenta, no entanto, que se se considerar a “Europa como um todo” então será este continente a “dominar” as vendas. O próximo target está direccionado para o mercado escandinavo que parece, agora, estar mais receptivo a este tipo de produto.

Relativamente ao futuro, João Madeira avança que “ainda há potencial de construção”, nomeadamente existe “uma área que pode vir a ter cerca de 100 novos apartamentos” e podem também surgir novas unidades “junto ao golfe” ainda que esteja “à espera do masterplan”.

O facto de este resort ter passado a ser membro da rede exclusiva de destinos da European Tour Properties poderá também “alavancar a procura no mercado nacional e internacional”, salientou João Madeira. Refira-se que, em Portugal, apenas fazem parte desta rede a Quinta do Lago e o Troia Resort.

Se em 2007, ainda na fase pré-venda e antes da inauguração do Troia Resort, foram vendidas 90 unidades; a realidade é que, como João Madeira recorda, “2011/2012 foram anos particularmente difíceis” ao nível de vendas. Dificilmente se voltará aos valores de há nove anos mas parece que ‘ventos de mudança’ estão a soprar para melhor neste espaço turístico-imobiliário.

Aliás, no passado dia 20 de Maio ficou a saber-se que as Ruínas Romanas de Tróia, o maior complexo de salga de peixe do mundo daquela época, foram incluídas na lista do Património candidato à classificação da UNESCO. João Madeira acredita que esta classificação, a confirmar-se, ainda que seja um processo moroso, poderá “potenciar o desenvolvimento de Tróia”.