Para a Worx, 2016 fechou com nota positiva e em linha com a dinâmica que se fez sentir no mercado. A consultora imobiliária apresentou novas propostas ao mercado, reforçando a sua estratégia de serviços One Stop Advisor.
No mercado de investimento, Portugal afirmou-se como muito competitivo perante outros mercados europeus de referência, com uma carteira de boas oportunidades e resultados, em termos de investimento, que traduzem um sentimento de optimismo.
A Worx prestou assessoria em diversas operações do mercado, tanto do ponto de vista de avaliação operacional como de consultoria de investimento. Ao longo de 2016, continuámos em curso com um conjunto de instruções de players institucionais nacionais e internacionais, como o Novo Banco ou Oitante. De destacar a aliança com o BNP Paribas Real Estate.
O departamento de Hospitality da Consultora foi ainda responsável pela venda do Hotel GAT, tendo sido um dos negócios de referência registados no ano 2016.
O balanço do departamento de Avaliações sustenta a boa performance da Worx, no sentido em que foram avaliados cerca de 6000 activos, com o valor actual de mercado a superar os 2.000 milhões de euros. Os activos turísticos representaram um valor de mercado correspondente a 39% do total avaliado em Portugal.
A consultora, que se mantém entre as empresas líderes de mercado, esteve também envolvida em algumas das maiores transacções do ano, através do seu departamento de agência, nomeadamente na colocação da Manpower, Hiscox, Teleperformance, Nokia, EDP, entre outros.
O departamento de Arquitectura foi responsável pelos escritórios de multinacionais, como por exemplo, Hiscox, Bold International e Atlascop Co, enfatizando a estratégia One Stop Advisor, que se traduz na interligação entre os diversos departamentos, de uma forma multidisciplinar, oferecendo um serviço chave-na-mão.
Contudo, a consultora defende que a entrada em 2017 deverá ser feita com cautela, apesar de não excluir a possibilidade de crescimento. Pedro Rutkowski, CEO da consultora, defende que “a evolução do mercado e dos seus indicadores económicos poderá não ser a esperada por influência de diversos factores externos que afectam a sua progressão. Assim, é efectivamente necessário fazer uma análise cuidada, mas mantendo o positivismo.”
Ao abordar as perspectivas para 2017, a Worx enfatiza a importância da reabilitação urbana no desenvolvimento do mercado “a flexibilidade dos novos planos directores municipais, algumas inovações relativas ao controlo prévio de operações urbanísticas e um maior conhecimento do mercado imobiliário por parte dos investidores estrangeiros, contribuíram para a reabilitação da maior parte dos imóveis de qualidade disponíveis nas principais artérias da cidade; resta agora alargar os resultados positivos alcançados também aos imóveis do centro da cidade que ainda não atingiram um estatuto comercial tão apelativo, se possível, num quadro de maior racionalização dos riscos”.
Pedro Rutkowski acrescenta ainda que “o mercado pode continuar num registo de evolução positivo, mas que para tal é necessário que se aposte numa estratégia de promoção pura, no sentido de serem criadas todas as condições de mercado por forma a responder eficazmente aos requisitos actuais da procura”.
Apesar da reduzida dimensão do mercado português, comparativamente a outros mercados europeus, a disponibilidade de activos e o perfil favorável risco/retorno constituem alguns dos seus maiores factores de atractividade. É importante que se continue a identificar activos e se proceda ao seu reposicionamento e valorização em função do novo posicionamento pretendido e isto é transversal para todos os segmentos de mercado.
Em última análise, o CEO da Worx considera que “há um desencadeamento de um ciclo benéfico ao sector imobiliário, que continuará assente nas oportunidades de investimento e retorno que o mercado português continua a oferecer e que beneficiam actualmente dos problemas conjunturais que outros mercados europeus enfrentam, caso do Reino Unido, Alemanha e França, mercados onde foram registados quebras mais significativas nos volumes de transacção ao longo de 2016”.