O complexo residencial para a zona de Braço de Prata, em Lisboa, desenvolvido pelo gabinete de arquitectura italiano RPBW - Renzo Piano Building Workshop em parceria com a CPU Urbanistas e Arquitectos ‘renasce’ 18 anos depois de ter sido concebido. A primeira fase conta com o Prata Living Concept e deverá estar concluída no final de 2017.
Localizado entre o pitoresco bairro de Alfama e o Parque das Nações, o Prata Living Concept é um empreendimento imobiliário único, construído sobre a antiga região industrial da Fábrica de Material de Guerra do Braço de Prata.
Este projecto foi desenhado pela galardoada Renzo Piano Building Workshop (RPBW), que nasceu em 1981 pela mão de Renzo Piano, em Génova e em Paris. Foi deste atelier que nasceu o projecto arquitectónico Prata: um cruzamento entre a mais recente tecnologia, com materiais sustentáveis e duradouros, que resultou num empreendimento perfeitamente alinhado com a matriz da zona em que se insere.
Com conclusão de construção marcada para o final de 2017, os apartamentos estarão disponíveis nas tipologias de T1 a T6 duplex, todos contemplados com estacionamento privativo. No interior do empreendimento pode aproveitar-se o generoso jardim, os solarengos terraços e as extensas varandas, que têm tudo para ser o seu refúgio. No exterior, vive-se um resplandecente espaço verde complementado com várias zonas de lazer, espaços comerciais, zona de esplanada, parques infantis e ainda uma ciclovia, com uma fantástica vista para o rio.
Este empreendimento pertence actualmente ao fundo fechado Lisfundo, gerido pela Norfin, conta com o apoio financeiro da Caixa Geral de Depósitos e do Novo Banco e, embora ainda em fase de construção, já está a ser comercializado.
Recorde-se que este projecto de urbanização, inicialmente designado por Jardins de Braço de Prata e promovido pelo Grupo Obriverca, foi traçado em 1999 pelo gabinete de arquitectura italiano RPBW - Renzo Piano Building Workshop, tendo contando com a parceria da CPU Urbanistas e Arquitectos.
Estava enquadrado na requalificação da Zona Oriental de Lisboa e já nessa altura esteve pendente de aprovação na Câmara Municipal de Lisboa (CML) durante mais de 12 anos, tendo recebido luz verde quando António Costa era presidente da autarquia da capital. Em 2010, pela mão deste autarca, anunciava-se o arranque das obras mas só agora realmente ganhou forma o projecto urbanístico que ocupa os nove hectares de terrenos que anteriormente pertenciam à indústria de material de guerra INDEP.
O projecto inicial, e ao que tudo indica é para continuar, prevê a construção de habitação, comércio, serviços e indústria. Do mesmo modo, toda a área envolvente será objecto de tratamento paisagístico contemplando uma área verde de grande dimensão. Os projectos da zona de Braço de Prata, juntamente com os dos terrenos da antiga Tabaqueira e Gás de Portugal, pretendem requalificar a zona de frente de rio até à zona Sul do Parque das Nações através da construção de um parque de lazer e de equipamentos para a cidade, estando ainda previsto o desvio do trânsito através de novo traçado da Avenida Infante D. Henrique.