De acordo com o idealista, o preço das casas em Portugal registou uma subida de 3,8% durante o primeiro trimestre de 2017, situando-se em 1.497 euros/m2. A maior subida foi registada no Funchal (13,7%).
De acordo com os dados avançados, todas as regiões assistiram a um aumento de preços em relação ao primeiro trimestre de 2017. As regiões que apresentaram uma subida mais significativa foram Madeira e Alentejo (8,5% e 7,8% respectivamente), seguidas por Lisboa com um aumento de 4,6%. As regiões com as menores subidas foram Algarve e Norte (2,9% em ambos os casos) e Centro com uma variação trimestral de 2,6%.
O mesmo estudo adianta que Lisboa com 2.050 euros/m2 continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve onde custa 1.599 euros/m2 e Madeira (1.273 euros/m2). Do lado oposto da tabela, encontra-se o Centro (939 euros/m2), o Alentejo (1.074 euros/m2) e o Norte (1.081 euros/m2), como as regiões mais baratas.
Face ao primeiro trimestre de 2017, 12 distritos viram os preços subirem no segundo trimestre deste ano. Os maiores aumentos aconteceram na Madeira (8,7%), Lisboa (6%) e Viseu (5,9%). Já a maior descida foi registada em Beja (-5,9%), seguida por Évora e Guarda (-2,9% em ambos os casos).
O ranking dos distritos mais caros é liderado por Lisboa (2.421 euros/m2), seguida por Faro (1.599 euros/m2) e Madeira (Ilha) (1.273 euros/m2). Os preços mais económicos podem encontrar-se em Bragança (628 euros/m2), Guarda (646 euros/m2) e Portalegre onde custa 669 euros/m2.
Durante o segundo trimestre de 2017, foram 13 as capitais de distrito que viram um aumento nos seus preços. A subida mais acentuada foi no Funchal com 13,7%, seguida pelo Porto (6,5%) e Aveiro com um aumento de 6,3%. Por outro lado, Beja assistiu a uma queda de preços de 6,7%, seguida pela Guarda (-2,5%) e Évora com uma descida de 2,3%.
Lisboa continua a ser a capital de distrito onde é mais caro comprar, custando 3.744 euros/m2. Em seguida aparece o Porto (1.885 euros/m2) e Funchal (1.536 euros/m2). Em contrapartida, as capitais com os preços mais económicos são Bragança (610 euros/m2), Braga (713 euros/m2) e Castelo Branco (715 euros/m2).
Foto: Anabela Loureiro