O preço das casas em Portugal registou uma subida de 7% durante o terceiro trimestre de 2017, situando-se em 1.602 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. O aumento sentiu-se à escala nacional.
Todas as regiões assistiram a um aumento de preços em relação ao segundo trimestre de 2017. As regiões que apresentaram uma subida mais significativa foram Lisboa e Norte (8,8% e 6,8% respectivamente), seguidas por Algarve com um aumento de 3,1%. As regiões com as menores subidas foram Alentejo (2%), Centro (1,8%) e Madeira com uma variação trimestral de 1,2%.
Lisboa com 2.231 euros/m2 continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve onde custa 1.649 euros/m2 e Madeira (1.288 euros/m2). Do lado oposto da tabela, encontra-se o Centro (956 euros/m2), o Alentejo (1.096 euros/m2) e o Norte (1.155 euros/m2), como as regiões mais baratas.
Face ao segundo trimestre de 2017, 12 dos distritos analisados viram os preços subirem no terceiro trimestre deste ano. Os maiores aumentos aconteceram em Lisboa (9,5%), Porto (8%) e Bragança (4,6%). Já a maior descida foi registada em Viseu e Vila Real (-1,7% em ambos os casos) e Santarém (-0,7%).
O ranking dos distritos mais caros é liderado por Lisboa (2.650 euros/m2), seguido por Faro (1.649 euros/m2) e Madeira (Ilha) (1.289 euros/m2). Os preços mais económicos podem encontrar-se na Guarda (646 euros/m2), Bragança (657 euros/m2) e Portalegre onde custa 687 euros/m2.
Durante o segundo trimestre de 2017, foram 14 as capitais de distrito que viram um aumento nos seus preços. O Porto lidera a subida entre as grandes cidades com 11,1%, seguido por Setúbal (6,9%) e Braga com um aumento de 5,5%. Por outro lado, Viseu assistiu a uma queda de preços de 4,5%, seguida por Beja (-3,5%) e Viana do Castelo com uma descida de 1,5%.
Lisboa continua a ser a capital de distrito onde é mais caro comprar, custando 3.946 euros/m2. Em seguida aparece o Porto (2.094 euros/m2) e Funchal (1.561 euros/m2). Em contrapartida, as capitais com os preços mais económicos são Bragança (638 euros/m2), Guarda (711 euros/m2) e Castelo Branco (724 euros/m2).
Foto: Anabela Loureiro