A notícia é avançada pelo semanário regional “Campeão das Províncias” que refere que Gabriel Bastos, ex-empresário da antiga sociedade Bascol – Construção Civil, é “alvo de reclamações de créditos no montante de 116 milhões de euros”.

Segundo este jornal, o “volume do passivo tem correspondência a 13 credores, cabendo a maior fatia ao BES – Banco Espírito Santo (perto de 49 por cento)”. Dos restantes credores faz ainda parte o banco espanhol NCG, Banco Popular, Banif, Montepio Geral, Caixa Geral de Depósitos, Millennium/BCP, Fazenda Pública, Segurança Social, JVC Holding, PME Investimentos, duas sociedades de risco e o empresário Joaquim Coimbra.

Estas dívidas foram contraídas para financiar os negócios da Bascol. Recorde-se que esta empresa possuía sede em Coimbra e escritórios em Lisboa, Porto, Luanda (Angola) e Curitiba (Brasil). O Condomínio Zen, o Vale dos Esquilos, o edifício sobre o Douro, Cerca 80, Casas do Pinheiro Manso, Douro 41 e Porto Sol marcaram o imobiliário em Portugal, a par do luxuoso condomínio privado Belas 1 em Luanda.

O mesmo órgão de informação revela que Gabriel Bastos, agora no Brasil, acabou de ser declarado insolvente pelo Tribunal Civil de Coimbra mas a “manifesta insuficiente” patrimonial para fazer face ao avultado montante de dívidas levou-o a requerer a exoneração do passivo restante com o objectivo de se ver livre de todas as dívidas.

Recorde-se que em 2013 a Bascol – Construção Civil e a Bascol II – Promoção Imobiliária foram declaradas insolventes.