A segunda edição da Bienal de Design de Istambul desenvolve-se em torno da temática “The future is not what it used to be”. Em montra vão estar 53 projectos de designers oriundos de várias partes do mundo. De Portugal vai estar presente o projecto da Superpool em cortiça.

A Bienal de Design de Istambul é organizada pela Fundação para a Arte e Cultura de Istambul (iKSV), sendo que a segunda edição abriu as portas ao público no dia 1 de Novembro. Durante seis semanas assume-se como uma plataforma privilegiada para repensar o papel do design na sociedade actual e o seu potencial enquanto agente activo de mudança.

 

“The Future is not what it used to be” é o mote da Bienal de Design que, sob a curadoria da britânica Zöe Ryan, tem patentes no espaço principal do evento – a Greek Primary School - 53 trabalhos de criativos de mais de 20 países, de todos os continentes, dispostos nos cinco andares do edifício, uma área de aproximadamente 2.300 m2.

Em comum, os projectos têm uma perspectiva muito pragmática da realidade contemporânea, dos desafios que se colocam e uma área de exposição que é amplamente dinamizada pela presença de cortiça, um material que se desdobra nos diferentes espaços em inúmeros objectos, assumindo particular destaque nos candeeiros e no mobiliário da Bienal.

A directora da Bienal, Deniz Ova, destaca a relevância da selecção do material: “Esta é a primeira vez que a cortiça é apresentada na Turquia como material de design e estamos muito satisfeitos com os resultados. A parceria com a portuguesa corticeira Amorim possibilitou a criação de uma exposição única em torno de uma inovadora solução de design. A atmosfera quente e acolhedora criada pela cortiça é vivenciada por todos os visitantes, transmitindo-lhes imediatamente uma sensação de conforto”.

 

Um testemunho corroborado por Gregers Tang Thomsen, responsável do estúdio de arquitectura Superpool, que enaltece as propriedades sensoriais do material: “Como material que imediatamente transmite a sensação de calor e de personalidade e, em simultâneo, tecnologicamente avançado, a cortiça enquadra-se perfeitamente no tema da Bienal – The future is not what it used to be”.