Segundo a agência Reuters, a China vai cortar no valor mínimo de entrada para as pessoas comprem um imóvel pela primeira vez. Esta acção vai ser promovida em várias cidades chinesas e visa dinamizar o ‘lento’ mercado imobiliário e a economia ‘vacilante’.
Esta foi a segunda medida que a China incrementou, em apenas dois dias, para impulsionar o consumo, na sequência da decisão do governo de cortar pela metade os impostos sobre a venda de carros pequenos.
O banco central e o regulador bancário deste país afirmaram que vão diminuir o pagamento mínimo de entrada para pessoas que querem comprar um imóvel pela primeira vez para 25%, sendo que antes era de 30%, nas cidades que não têm restrições à compra de imóveis.
Em comunicado, o banco central da China e a Comissão Reguladora Bancária da China explicaram que esta iniciativa visa “sustentar razoavelmente o consumo imobiliário”.
O sector imobiliário da China atingiu um momento de fraqueza no último ano, com as vendas em desaceleração levando a um excesso de apartamentos não vendidos e afectando a procura por todo o tipo de bens, desde o aço para electrodomésticos até aos móveis.
O chefe de pesquisa e consultoria do Knight Frank, David Ji, advertiu que “a diminuição da regra ajuda, mas o impacto não será imediato porque a razão principal para os elevados stokes em algumas cidades é a má localização e o transporte”.