A Câmara de Comércio e Indústria Luso Colombiana vai levar empresas portuguesas da fileira da construção à Expoconstrucción & Expodiseño, em Bogotá, de 16 a 21 de Maio, um dos mais importantes certames deste sector na Região Andina, América Central e Caraíbas.
Os mais recentes lançamentos em materiais, equipamentos e maquinaria para a construção estarão presentes neste certame.
A Expoconstrucción & Expodiseño é o evento mais importante para a indústria da construção da Colômbia, pelo que não poderíamos deixar de marcar presença e trazer connosco empresários que já têm negócios no país e outros que querem investir pela primeira vez”, explica Rosário Marques, presidente executiva da Câmara de Comércio e Indústria Luso Colombiana, sublinhando que “está já confirmada a presença de empresas nacionais como a Roriz, Biselarte, Arquiled, Bau Solutions, Executivekey assim como empresas do sector das rochas ornamentais.
“As exportações portuguesas para a Colômbia aumentaram 40% nos últimos cinco anos. Em 2016 cerca de 400 empresas portuguesas exportaram 59 milhões de euros para a Colômbia, existem condições para continuar a crescer quer em número de empresas quer em volume de exportações. As condições de atractibilidade do mercado levaram a que Portugal seja já o sétimo investidor estrangeiro no país”, explica Rosário Marques.
Acrescentando que “a consolidação de uma posição no mercado-alvo exige que as empresas exportadoras estejam próximas dos seus parceiros e consumidores para melhor entenderem as suas necessidades e preferências. A participação em feiras, como visitante ou expositor, permite analisar a concorrência e o interesse pelos produtos apresentados. Estes eventos são importantes para sentir o pulso do sector na Colômbia”.
Esta feira é um importante ponto de encontro entre a oferta e a procura de produtos e serviços do sector da construção, em aproximadamente 26 mil metros quadrados de exposição estarão presentes 600 expositores. A Construção Civil e Obras Públicas apresentam um grande potencial de desenvolvimento, devido, quer ao crescimento da classe média numa população maioritariamente jovem, quer ao programa de investimento público de cerca de 80 mil milhões de dólares para o sector. As áreas de negócio transversais vão também beneficiar com este crescimento (máquinas, equipamentos, materiais de construção, entre outros).
Portugal é internacionalmente reconhecido a nível da engenharia, arquitectura e materiais de construção, ilustrados por obras emblemáticas de infra-estruturas públicas e empreendimentos de natureza privada. Os projectos e materiais portugueses acrescentam valor a qualquer obra, contribuindo para um resultado final com uma qualidade e preço imbatíveis.
Esta acção da CCILC é uma iniciativa incluída no projecto PROINTER+, promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana e co-financiado pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrada no Programa COMPETE 2020 (Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização), no Sistema de Apoio a Acções Colectivas.
Recorde-se que a Colômbia é o terceiro país mais populoso e com a maior subida de posição no Ranking Doing Business de 2007 – 2016. Apresenta um crescimento médio do PIB, entre 2010 e 2015, de 4,5%. Os tratados de Livre Comércio, com acesso preferencial a mais de 1.500 milhões de consumidores, e de Dupla Tributação, assim como, o regime de Zonas Francas competitivo, os Incentivos ao Investimento e o potencial do Mercado da Aliança do Pacífico, são ainda factores decisivos para o investimento português na Colômbia. A segurança jurídica, o ambiente de negócios facilitador ao investimento estrangeiro e a não existência de entraves à saída de lucros declarados tornam a Colômbia um país seguro para o investimento estrangeiro. Acresce a estabilidade política, a localização geográfica estratégica, o crescimento da classe média, a disponibilidade de mão-de-obra qualificada e os 48 milhões de habitantes, dos quais 55% tem menos de 30 anos.
As maiores necessidades que a Colômbia apresenta são a nível de maquinaria, equipamentos mecânicos e eléctricos, material de construção. A oferta colombiana é insuficiente para fazer face à procura pelo que a experiência portuguesa em áreas como a engenharia e arquitectura portuguesas são bem aceites no mercado colombiano.