O reino da Suazilândia ficou em festa no dia da inauguração das infra-estruturas viárias na região entre Siphofaneni, Big Bend e St. Phillips., melhoramento de enorme importância económica para a população.

A presidir às festividades esteve o Rei Mswati III e o embaixador da União Europeia, Nicola Bellomo.

A Gabriel Couto afirmou que “esta empreitada deixou os responsáveis orgulhosos, o Governo da Suazilândia satisfeito, e a União Europeia, enquanto investidor, realizada, não só pela qualidade da obra executada, mas também pela conclusão dos trabalhos rodoviários em tempo útil, tal como ficara protocolado”.

Reabilitar 12,5 quilómetros de uma antiga estrada em terra ‘natural gravel surfacing’, elevando-a para os níveis de qualidade actualmente exigidos a uma infra-estrutura rodoviária deste tipo, e executar duas novas pontes - a ponte de Mhlathuzane e a ponte de Siphofaneni - foi uma empreitada exigente, mas concretizada com êxito pela construtora portuguesa.

A Suazilândia que tem na cana-de-açúcar um dos seus principais pilares da economia, sendo mesmo o quarto maior exportador de açúcar para a União Europeia, conseguiu, através de acordos bilaterais com a EU, o financiamento para se proceder a estes melhoramentos infra-estruturais, agora concluídos, de forma a maximizar a produção e em simultâneo reduzir os seus custos.

A melhoria da rede viária de transportes neste montanhoso país da África austral, com cerca de um milhão de habitantes e com uma área de 17.000 km2, foi uma das prioridades para Bruxelas. Pretendeu-se, desta forma, apoiar os pequenos produtores, permitindo escoar mais facilmente a cana-de-açúcar para as fábricas mais próximas, o que irá viabilizar o aumento da quantidade cultivada, bem como a diminuição do respetivo custo de produção.

Esta empreitada, financiada a 100% pela EU, teve como entidade contratante o Governo da Suazilândia, através do seu ministério da Economia, Planeamento e Desenvolvimento, que também chamou a si a responsabilidade da autoria da obra.

Com um valor de contrato superior a 17 milhões de euros e com um prazo de execução contratual de 18 meses, a obra, situada numa das zonas mais pobres da Suazilândia e menos privilegiada constitui uma enorme alegria para as populações locais. Esta empreitada, considerada basilar para toda a região, encurtou distâncias ao desenvolver-se ao longo de 1,1 km da MR14 sobre o rio Lusutfu, derivando de seguida para a D50, ao longo de 11,3 km.

Os trabalhos rodoviários desenvolvidos numa rede viária precária e em terra compreenderam o restabelecimento de serviços afectados, a desmatação e a decapagem, a construção e a manutenção de desvios de trânsito, a terraplenagem e a pavimentação, a drenagem profunda e superficial, a vedação, a hidro sementeira, a sinalização horizontal e vertical e as guardas de segurança.

Já no que concerne aos trabalhos executados na construção das pontes, as exigências foram muito diversas. A ponte de Mhlathuzane é uma obra de arte corrente, com quatro vãos e extensão total de 80 metros, com um tabuleiro constituído por vigas pré-fabricadas em ‘T’ invertido, justapostas e que se ligam a uma laje superior colaborante, betonada ‘in situ’, enquanto a ponte Siphofaneni foi executada por processos construtivos tradicionais até ao tabuleiro. A parte peculiar e claramente distintiva nesta obra de arte especial esteve na construção do tabuleiro e foi, para o efeito, utilizado o designado “Sistema de Lançamento Incremental do Tabuleiro”, um processo que suscitou o interesse de diversas entidades públicas e privadas locais, uma vez que nunca tinha sido utilizado na Suazilândia. Este método consistiu, resumidamente, em construir junto a um dos encontros uma zona de betonagem do tabuleiro por segmentos (neste caso de 30 metros cada), que foram sendo sequencialmente puxados dessa posição inicial, passando sobre os pilares, até atingirem a sua posição definitiva.

“A Gabriel Couto honra-se, mais uma vez, de ter cumprido na Suazilândia os objectivos estabelecidos, graças ao empenho de todos os colaboradores nesta empreitada, em particular aos expatriados, que assim contribuíram com o seu esforço diário para o sucesso deste projeto e a promoção da boa imagem e da capacidade empreendedora da construtora no mundo”, observa Carlos Couto, o CEO da empresa.

Desta forma, a Gabriel Couto vê, com esta empreitada, o seu portfólio de obras internacionais reforçado nesta área de projectos de infra-estruturas, afirmando-se hoje como uma das maiores empresas portuguesas do sector da Construção Civil a nível nacional e internacional, e constando do ranking mundial das maiores empresas de construção, reflectindo o desempenho e a avaliação contínua nos últimos 12 meses, segundo os conceituados analistas internacionais dos britânicos da PLIMSOLL WORLD.