Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, desafiou as start-ups a desenvolverem soluções que respondam às actuais necessidades do sector do turismo em Portugal. O repto foi lançado durante o Lisbon Challenge – Tourism Day, que decorreu no Auditório da Microsoft, em Lisboa.
Os números apresentados do turismo nacional são optimistas, uma vez que se trata de um sector que, este ano, já cresceu acima dos 10% e que corresponde a 8% do emprego. Para o secretário de Estado do Turismo este sector apresenta-se como um “campo de oportunidades” e que pode ser o “laboratório ideal” para as start-ups testarem e colocarem em prática as suas ideias.
Adolfo Mesquita Nunes salientou que um dos desafios do turismo é obter mais e melhores informações, sobretudo ao nível do “business intelegence” e sobre o “comportamento dos turistas que nos procuram, onde é que gastam o seu dinheiro…”. Mais importante: “Precisamos saber o que está a despertar o interesse das novas tendências dos turistas”.
Monitorizar os resultados das campanhas de marketing e de relações públicas que o Turismo de Portugal a nível digital é outro dos desafios. Por isso questionou: “Temos dados sobre quantos turistas estão a vir para Portugal, mas será que estão a vir devido à campanha ou não? É preciso saber”. Também é preciso saber como promover o País com orçamentos mais pequenos do que outros países como Espanha ou França, para o efeito é preciso ir mais longe do que o “mercado digital” e utilizar novas ferramentas, técnicas, B2P. O secretário de Estado do Turimso advertiu que é preciso fazer um “update ao digital marketing” e isso depende das start-ups.
Um outro desafio lançado por Adolfo Mesquita Nunes tem a ver com o repensar do ordenamento do território, ou seja, “achar maneiras de acomodar os turistas internacionais de uma melhor forma”, “gerir o espaço e o trânsito”, entre outras.
O secretário de Estado do Turismo advertiu ainda que os modelos de negócio das empresas está ultrapassado e os empresários “precisam de novas ideias de negócio, novas ferramentas para serem competitivos”. E isso pode passar pelo networking entre as empresas do sector.
Foto: Auditório da Microsoft