O estudo do IPDT - Instituto de Turismo em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal e o Aeroporto do Porto, revelou que o consumo médio de cada turista que visitou a Invicta e a região nortenha aumentou de 412 para 552 euros no total no terceiro trimestre em termos homólogos.

O aumento dos tempos de estada média nesta região originou não só um crescimento do consumo médio como também do preço por noite que, no período em foco, passou de 57 euros para 68 euros.

Segundo este estudo, embora sejam os franceses os que mais viajaram para os destinos do Porto e Norte (35%), a realidade é que são os turistas brasileiros os que mais gastam, os quais têm um consumo médio de 106 euros por pessoa e noite, ou seja, mais oito euros do que no trimestre anterior.

Em termos de satisfação global, sendo que este estudo possui uma escala entre um e sete pontos, os turistas atribuíram 6,24 pontos à sua visita, valor que se cifra acima do trimestre anterior e do trimestre homólogo de 2014. Já a intenção de recomendar o destino Porto e Norte alcançou os 6,26 pontos. Refira-se que a pontuação em ambos os casos é superior entre os turistas que visitam familiares e amigos e os que viajam em lazer/férias.

Entre as motivações destes turistas, 39% refere que é para fazer férias, 38% para ver familiares e amigos e 23% em negócios. No caso particular dos turistas em férias, fizeram-no em ‘short breaks’ (curta duração), para experimentar a gastronomia e vinhos ou para fazer ‘touring’.

Cerca de 30% dos turistas ficaram alojados em hotéis, 28% na casa de familiares e amigos e 21% em pensões, ficando em média 6,8 noites no destino. No caso da pernoita em hotéis, a estada média situa-se entre três a quatro noites.

Aproximadamente metade dos turistas obteve informação sobre estes destinos através da Internet, tendo 75% optado por viajar acompanhado. As companhias aéreas de eleição foram a TAP e a Ryanair.

O perfil do turista traçado revela que 62% dos turistas têm entre 26 e 50 anos, 70% estão casados ou em união de facto e com um nível de rendimentos maioritariamente situado entre os 2.000 e os 3.000 euros.