O presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Elísio Summavielle, defendeu que “falta” uma “unidade grande de prestígio” na zona de Belém. A primeira pedra desse hotel, a incorporar neste espaço cultural, deverá ocorrer em 2018.

Em declarações à agência Lusa, Elísio Summavielle explicou que vai ser lançado em 2017 o concurso para a construção e concessão de um hotel e de uma galeria comercial que, aliás, já estavam previstos no projecto original dos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado (1989): “Empenhei-me ao máximo, durante este ano que passou, a que tivesse toda a parte formal, legal, relativa a certidões e a posses de terreno, resolvida, de modo a que o concurso pudesse agora avançar, sobretudo numa conjuntura que me parece francamente favorável no turismo”.

Relativamente à unidade hoteleira, Elísio Summavielle esclareceu que deverá ser dotada de 120/150 quartos, enquanto a galeria comercial “vai permitir ao CCB ter um rendimento que pode contribuir muito decisivamente para a sua própria sustentabilidade e para melhorar o seu programa cultural”.

O presidente do CCB adiantou também que, actualmente, está a ser preparado o Pedido de Informação Prévia (PIP) que deverá ser entregue à Câmara Municipal de Lisboa (CML) e à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), justificando este procedimento pelo facto do CCB ser “um edifício classificado como monumento de interesse público”.

O mesmo adiantou ainda que “uma vez aprovado o PIP, que queria que estivesse na CML e na DGPC até à Primavera, iremos lançar o concurso para a concessão e construção desses equipamentos”. O concurso deverá ser lançado em 2017, de modo a que, em 2018, altura em que o CCB comemora as suas “as bodas de prata” e celebra “os 25 anos da Fundação CCB”, “fosse lançada a primeira pedra".

Foto: CCB