A presidente-executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, afirmou que “as expectativas para esta Páscoa são muito optimistas”. A ocupação deverá ser elevada em todo o território, existindo regiões com taxas superiores a 90%.
Em comunicado, a AHP explica que, no inquérito realizado junto dos seus associados sobre as perspectivas de performance da hotelaria na Páscoa de 2017, 56% afirmou que têm a expectativa de obter uma melhor taxa de ocupação comparativamente a igual período de 2016. Destacando também “um crescimento generalizado na ocupação, estando várias das unidades auscultadas já lotadas este fim-de-semana”.
De acordo com a associação, “os hoteleiros dos destinos com performances tradicionalmente mais fortes no período de Páscoa - como Lisboa, Algarve e Madeira - que demonstravam no inquérito um maior optimismo em relação à superação dos resultados de 2016 (74% dos hoteleiros algarvios e 62% dos hoteleiros lisboetas esperavam uma melhor ocupação), referem taxas de ocupação a ultrapassar os 90%”.
Por regiões e para o período em foco, a ocupação deverá ser alta em todo o território. Na cidade do Porto prevê-se uma taxa de ocupação de cerca de 98%; nos Açores, nomeadamente para a ilha de São Miguel, deve atingir os 100%; e no Alentejo e em algumas zonas da Região Centro, como a Serra da Estrela, também deverão ter “taxas de ocupação muito elevadas”.
De acordo com as informações avançadas pela AHP, o preço médio por quarto ocupado deverá ser superior ao cobrado na Páscoa de 2016; e a estada média mantém-se nos três dias na generalidade das regiões, excepto na Madeira que é de oito dias e no Algarve cuja previsão de bom tempo poderá conduzir a uma estada mais prolongada.
A mesma fonte avança que 24% dos hóspedes são portugueses, seguindo-se no ranking os espanhóis, depois os franceses e logo após os ingleses. No entanto, poderá assistir-se a um crescimento de mercados não tradicionais, sobretudo para o Algarve, como é o caso dos mercados francês, italiano e escandinavo. Já no Porto prevê-se um aumento do mercado alemão e britânico, enquanto em Lisboa são os mercados brasileiro e norte-americano.
Cristina Siza Vieira salienta que “o facto de esta ser uma Páscoa mais tardia e, portanto, previsivelmente mais solarenga, traz também um importante aumento da procura”.
Foto: Anabela Loureiro