O ministro do Ambiente deslocou-se à Sotecnisol e à Montiqueijo com o objectivo é realçar as vantagens do auto-consumo energético. Esta visita ocorre numa altura em que é aprovada a nova legislação nesta matéria.

Esta visita, que contará também com a participação do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, pretende dar um testemunho público e mostrar as vantagens, para as famílias e para as empresas, do novo diploma legal sobre o auto-consumo aprovado em Conselho de Ministros.

O novo regime do auto-consumo será um motor de criação de numerosos postos de trabalho no sector da Economia Verde, designadamente no sector dos instaladores.

Este diploma, numa lógica de mercado aberto e não subsidiado, será também altamente benéfico para os consumidores – domésticos e industriais – permitindo mais opções de escolha no fornecimento energético, uma prevista redução dos custos com a electricidade e correspondente eficiência económica, a partir de fontes renováveis.

Responsável pela criação de mais de 250 postos de trabalho, directos e indirectos, a Montiqueijo, é um bom exemplo da aplicação deste sistema de autoconsumo, tendo já iniciado um programa de investimentos de cerca de um milhão de euros em tecnologias de auto-consumo e eficiência energética, cujos frutos a nova legislação vai permitir colher.

A Sotecnisol é uma empresa instaladora de sistemas solares, nomeadamente para auto-consumo. Instalou já mais de mil de mil sistemas solares, tendo também presença em Moçambique, Angola e Brasil. A empresa é um bom exemplo da dinâmica económica e dos empregos criados pela Economia Verde e pelo regime do auto-consumo.

O auto-consumo pretende incentivar os consumidores a instalar produções próprias, em especial fotovoltaicas, dimensionadas para o perfil de consumo. O excedente de produção pode ser vendido ao preço do mercado grossista. Com esta opção evita-se onerar outros consumidores.