Esta ideia foi transmitida pelo ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, em Penela, Coimbra, numa reunião com autarcas e alguns membros do Governo, onde defendeu que o cadastro predial “é um elemento decisivo” para o futuro da floresta.

A reunião que pretendeu debater o Plano de Revitalização e Reordenamento da Floresta para o território afectado pelos incêndios da região Centro, contou também com a presença do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, da secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, e da secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos.

O momento serviu para o ministro-adjunto enfatizar que “ninguém é capaz de gerir aquilo que não conhece”. Por isso mesmo, considerou vital, além do cadastro predial, o Ordenamento da Floresta no âmbito do projecto-piloto que vai envolver os municípios afectados e que tem o objectivo de assegurar “um futuro de confiança e de oportunidade” à região.

Aquilo que o ministro designou por “processo exemplar”, que vai agora iniciar-se, passa não só pelo Ordenamento Florestal, mas também e por “conhecer em rigor aquela que é a situação da propriedade rústica”.

Na reunião foi ainda apresentado o Balcão Único Predial e a Nova Lei do Cadastro Simplificado de Terras.

Foto: Anabela Loureiro