O Museu do Côa, localizado no Vale do Douro, foi laureado com o “Prémio de Arquitectura do Douro”. Esta iniciativa visa “promover boas práticas de construção no Património Mundial da Humanidade”.

Este prémio, que foi criado em 2006 pela Missão do Douro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), foi entregue ontem em Sabrosa.

 

O Museu do Côa é um projecto de autoria dos arquitectos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel,sendo considerada a mais emblemática obra do conjunto das gravuras rupestres de Foz Côa e funcionando como centro interpretativo daquele acervo cultural. O edifício, inaugurado em 2010, foi construído em betão e tem a cor e a textura do xisto, ou seja, possui o material predominante na região duriense.

Para o arquitecto Tiago Pimentel, este é um museu “feito pela paisagem”. Enquanto Camilo Rebelo revela que “a ideia era fazer um miradouro, um espaço, um palco que permitisse chegar, ver o território, que é no fundo uma paisagem classificada duas vezes: o Alto Douro Vinhateiro (ADV) e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. A ideia era potenciar isso”.

O júri do prémio atribuiu também menções honrosas aos projectos da Adega Vinícola Gran Cruz Porto, em Alijó, e ao Hotel Vínico da Quinta do Vallado, construído na Régua.