A Quinta de Lemos será, no próximo dia 25 de Janeiro, a anfitriã do ‘Conversas d'Alfrocheiro’. Este é um evento dedicado à casta Alfrocheiro que terá lugar no Dão, a região que mais atenção dedica a esta casta, e vai reunir produtores de renome nacional.
Este vai ser um dia dedicado a esta casta através de uma abordagem técnica sobre a sua viticultura, vinificação e enologia. Além da Quinta de Lemos, estarão presentes a Quinta do Perdigão, também do Dão, a Quinta do Gradil, da região de Lisboa, e a Paulo Laureano Vinus, do Alentejo, que são dos poucos produtores nacionais que trabalham o Alfrocheiro em vinhos monocasta. Esta primeira edição das ‘Conversas d'Alfrocheiro’ está reservada a convidados, mas o objectivo é organizar este evento anualmente e alargar ao público em geral.
Cada um dos produtores irá fazer uma apresentação técnica das diferenças do Alfrocheiro nas várias regiões de Portugal. A origem da casta, a sua história e evolução, como é que o clima e o solo a influenciam (terroir), a viticultura e a enologia por região serão alguns dos temas abordados. O dia incluirá igualmente uma visita guiada à vinha e um almoço na Adega da Quinta de Lemos.
O chef Diogo Rocha vai preparar o jantar de encerramento das ‘Conversas d'Alfrocheiro’, no restaurante Mesa de Lemos, que estará aberto ao público, mediante reserva. O menu elaborado será harmonizado com vinhos de cada um dos produtores presentes no evento (Quinta de Lemos Alfrocheiro 2010, Quinta do Perdigão Alfrocheiro 2010, Quinta do Gradil Alfrocheiro 2015 e Paulo Laureano Genus Generations Miguel Maria), sendo que o objectivo é constatar as diferenças do Alfrocheiro quando produzido nas diferentes regiões do País.
Hugo Chaves, enólogo da Quinta de Lemos, afirma que “é fundamental investir e promover esta casta, difícil de encontrar fora do Dão, mas cuja qualidade é tão elevada”. Acrescentando que o “objectivo foi juntar produtores de renome nacional das várias regiões do País que também acreditam no Alfrocheiro e que o sabem trabalhar de forma a produzir vinhos que expressam bem o seu terroir”. O enólogo acredita que “juntos, podemos trabalhar para que seja mais valorizada, quer a nível nacional como internacional”.