Respira-se a Arte Urbana portuguesa nos projectos das residências universitárias que a Temprano Capital Partners (www.tempranocp.com) está a desenvolver em Portugal e o protagonista é o artista Mr. Dheo.

A Temprano Capital Partners está actualmente a desenvolver três projectos de residências estudantis em Portugal, dois em Lisboa (TSL Marquês de Pombal e TSL Entrecampos) e um no Porto (TSL Porto Campus), tendo vários outros em diferentes fases de estudo. Estas residências contam com um serviço completo e acabamentos modernos e sofisticados estando prontas para receber estudantes nacionais e internacionais. TSL Marquês de Pombal trata-se de um projecto de 11000m2 e é a primeira residência em Lisboa desta dimensão com 330 quartos de vários tipos.

A Temprano prefere projectos através dos quais possa potencializar e enriquecer do ponto de vista urbano zonas menos favorecidas das cidades, potencializando a cultura e divulgando artistas urbanos portugueses. Desta forma, moderniza sem se esquecer da essência e da riqueza da arte e cultura nacionais.

Mr. Dheo, o artista escolhido pelo arquitecto José Quintela para animar a fachada de uma zona da cidade demasiado neutra e sem edifícios icónicos, é um artista auto-didacta portugués cujo talento se manifestou desde cedo: aos 15 anos descobre o mundo dos graffiti que elevou a um nível superior e lhe permitiu espalhar a sua arte por todo o mundo e deixar pegadas em países como os EUA, Israel, Espanha, Brasil, Alemanha ,França e Portugal.

Segundo nos conta, a sua colaboração foi uma experiencia muito interessante, não só pelo projecto em si e pela sua visibilidade, mas também pela maneira como trabalharam simultaneamente com arquitectos e gestores de projecto, uma vez que a pintura foi feita com o edifício em construção o que nunca tinha acontecido já que o normal é aproveitar empenas e paredes libres de edifícios já existentes.

Quando ele e o Pariz One (colaborador directo e parte fundamental da equipa) trabalham juntos, gostam de misturar o antigo e o moderno, fazendo uma adaptação de conceitos vintage ao presente. Neste caso a opção foi para imagens dos anos 50 revisitadas através de novos olhos que lhes impuseram novas cores e padrões. A intenção era que as imagens reflectissem não só o conceito da própria residência mas também o colorido do passado e presente da cidade de Lisboa.

Eles acreditam que o seu trabalho acrescenta sempre valor ao edifício e ao seu entorno, ao tornar o edifício único e exclusivo, e sendo que esta exclusividade o transforma num marco urbano, numa referência numa zona extremamente carenciada deles, tendo durante a sua execução atraído muitas pessoas que os queriam ver e fotografar a trabalhar ao vivo…

Embora a dupla tenha trabalhado em todo o mundo o que lhes trás uma grande satisfação, trabalhar em Portugal acaba por ser especial. É aqui que têm as suas raízes e onde estão em vias de criar um portfolio importante de obras extremamente representativas. Este foi também o primeiro caso de uma actuação global ao nível do edifício com varias pinturas e intervenções que o distingue da intervenção pontual em fachadas existentes.