A Zawadi Studio, projecto de arte com peças de design e decoração inspiradas em Zanzibar, vai estar presente no Lisboa Design Show que arranca hoje na Feira Internacional de Lisboa e dura até 22 de Outubro.
Os visitantes poderão encontrar no stand várias peças desde móveis, acessórios de casa e objectos de design únicos e feitos à mão a partir de madeira e metal.
Após cerca de seis meses a desenvolver o conceito em Portugal, a marca pretende agora apresentar-se o conceito a possíveis parceiros na área da restauração, decoração e hotelaria.
A marca – cujo nome traduzido para português significa dádiva – apresentará pela primeira vez num evento público este conceito de peças que representam um tributo a Zanzibar. As artistas italianas Vivide Mantero e Marina Zanutto dão vida a objectos sem uso, que servem de mote a tantas outras peças reinventadas e totalmente novas, resultando em autênticas criações de arte.
Para as responsáveis da marca, esta “é uma oportunidade incrível de apresentarmos o nosso trabalho. Todos os nossos materiais contam uma história, desde o barco que hoje em dia serve de estante, da roda que virou mesa ou até mesmo os acessórios que surgiram a partir do ferro inutilizado. Participar neste evento é também para nós uma excelente oportunidade de nos aproximarmos de potenciais interessados nas nossas peças, desde hotéis, restaurantes ou até mesmo lojas”.
Vivide Mantero nasceu em Milão e é uma reconhecida fotógrafa especializada em retratos e moda. No seu livro ‘Cosa farai da grande?’ coleccionou imagens de personalidades italianas da esfera cultural e da moda. Mudou-se para Zanzibar onde, a par do percurso fotográfico, se tornou escultora. Utiliza sobretudo o ferro nos seus objetos porque é um material que “à primeira vista é tão frio e rígido, no entanto tão incrivelmente maleável e cheio de vida”. Após 17 anos, Vivide mudou-se de Zanzibar para Cascais.
Marina Zanutto nasceu em Génova e desde criança aprendeu com o pai o amor pelo trabalho artesanal e a importância dos diferentes materiais. Nos estaleiros navais da cidade – onde trabalhou durante alguns anos – descobriu como até os mais simples materiais como a madeira e fibra de vidro podem ser transformados em barcos à vela. Em 2000 mudou-se para Zanzibar onde o handmade adquiriu uma nova dimensão e abriu novos horizontes em termos de criatividade, tanto a projectar e decorar a sua casa como a desenvolver criações únicas no seu atelier. Em discurso directo, Marina comenta que “Zanzibar é uma verdadeira ilha do tesouro na minha procura constante de antigas e fascinantes peças”.