A Cifial comemorou ontem o seu 110º aniversário nas suas instalações em Rio Meão. A cerimónia serviu para dar a conhecer a história da empresa e as suas mais recentes novidades, resultantes da aposta na inovação, investigação e desenvolvimento.

A anfitriã do evento foi Luísa Marques Rola, CEO da Cifial, lembrou que, desde a fundação da empresa até aos nossos dias, o seu percurso tem sido uma “viagem aliciante” e que “de geração em geração, deixou marcos assinaláveis na sua História”. Recordou que passaram pelos momentos conturbados das Grandes Guerras Mundiais e das crises internacionais mas também fez questão de salientar os bons momentos, marcos que lhe permitiu o “atrevimento” de considerar a Cifial como “Património Industrial Português”.

A Cifial é um dos mais emblemáticos grupos industriais portugueses e actua nos sectores das torneiras e acessórios de casa de banho; ferragens, fechaduras e controlo de acessos; louça cerâmica sanitária; fundição de latão e fabricação de moldes e ferramentas.

Criada em 1904, os seus produtos distinguem-se pela elevada qualidade apresentada, reconhecida a nível mundial pelos clientes e parceiros de negócio, fruto dos materiais utilizados, da qualidade do fabrico e da capacidade de inovação. Em 2012 a empresa foi alvo de um processo de reestruturação financeira que passou pela criação do Fundo de Recuperação, gerido pela ECS Capital, em que adquire uma posição de 90% do Capital da Cifial, dotando-a de capacidade e solidez financeira. Em 2014 estima uma facturação de 17 milhões de euros e um crescimento de cerca de 20% da sua actividade.

Cerca de 80% da sua produção é destinada ao mercado internacional, estando os seus produtos disponíveis em mais de 80 países nos cinco continentes. Actualmente está presente nos EUA, Reino Unido, Espanha e Polónia através de empresas participadas. Tem uma forte presença também no mercado angolano.

Luísa Marques Rola afirmou ainda que a Cifial olha para o “futuro da empresa com segurança na estabilidade industrial e desenvolvimento, sustentados na capacidade interna de elevados níveis de Engenharia e na arte do saber fazer”.

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