A corticeira Amorim fechou a actividade do ano de 2014 com um resultado líquido de 35,8 milhões de euros. Tal representou uma subida de 17,9% face ao resultado do ano anterior.

A conjugação de uma melhor conjuntura económica em alguns dos seus principais mercados e a materialização dos investimentos e iniciativas realizadas nos últimos anos em termos de eficiência operacional foram determinantes e culminaram no melhor exercício de sempre da corticeira Amorim.

Em termos consolidados as vendas atingiram os 560,3 milhões de euros, um valor superior em 3,3% ao observado em 2013 que foi de 542,5 milhões de euros. De notar o efeito positivo da actividade do quarto trimestre que, com quase 6% de aumento, fez alavancar o ritmo anual de crescimento para os referidos 3,3%. Neste âmbito, é de referir que, seja no quarto trimestre de 2014 seja no acumulado do exercício, a performance da unidade de negócio de rolhas foi absolutamente decisiva para a obtenção deste desempenho.

Com excepção da unidade de negócio de revestimentos, todas as unidades de negócio registaram um crescimento de vendas para clientes finais.

Face ao desempenho positivo registado nas vendas e nos custos operacionais, o EBITDA registou uma variação significativa (+11%), tendo-se elevado aos 86,7 milhões de euros. Este valor é o melhor de sempre da corticeira Amorim e todas as unidades de negócio apresentaram melhorias neste indicador. Igualmente positiva foi a evolução do EBIT, que aumentou 13,7% para atingir os 64,4 milhões de euros.

No ano de 2014, assistiu-se também a uma nova melhoria no rácio da autonomia financeira, que ultrapassou pela primeira vez os 50%, atingindo 51,1%, o compara com os 48,1% registados no período homólogo.

À semelhança de 2013 e apesar da evolução do dólar, este exercício fica marcado negativamente pelo impacto de uma variação cambial desfavorável - cerca de quatro milhões de euros na rubrica de vendas -, causado sobretudo pelas variações do rand sul-africano e do peso chileno.

O Conselho de Administração deliberou propor à Assembleia Geral de Accionistas a distribuição de um dividendo bruto de 0,14 €/acção.

Foto: Anabela Loureiro