O Grupo DST anunciou que vai levar a cabo obras de ampliação do Parque Eólico do Alto Minho I com o objectivo de reforçar a capacidade instalada e aumentar a produção de energia. Esta intervenção está orçada em mais de 3,1 milhões de euros.

Em comunicado, a DST revelou que a energia produzida pelo Parque Eólico do Alto Minho I, do grupo alemão Enercon, é injectada na rede eléctrica nacional, mais concretamente na sub-estação de Pedralva, da Rede Eléctrica Nacional (REN), em Braga.

Detido pela empresa Ventominho - Energias Renováveis, S.A., o Parque Eólico do Alto Minho I tem uma capacidade instalada de 240 MW, distribuída por 120 aerogeradores repartidos em cinco subparques - Picos, Alto do Corisco, Santo António, Mendoiro/Bustavade e Picoto/S.Silvestre -, localizados nos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença.

Em relação ao subparque de Picoto/S. Silvestre, localizado nas freguesias de Talão, Boivão e Sanfins, em Valença, a DST “prevê a construção de fundações de oito aerogeradores, assim como das vias de comunicação, drenagens, valas de cabos e requalificação ambiental da área intervencionada”. O custo da empreitada ultrapassa os 2,5 milhões de euros.

Já no sub-parque de Alto do Corisco, na freguesia de Gavieira, em Arcos de Valdevez, “a empreitada visa a construção das fundações para dois aerogeradores, sendo que também neste caso serão construídas vias de comunicação, drenagens, valas de cabos, e requalificação ambiental da envolvente”. Nesta obra o investimento é superior a 600 mil euros.

Para o presidente do Conselho de Administração do grupo DST, José Teixeira, estas empreitadas “confirmam a posição do grupo enquanto um dos principais players do mercado na área das energias renováveis, fruto de uma experiência acumulada em obras do género um pouco por todo o País”.

Foto: Anabela Loureiro