A cozinha do Palácio Nacional de Sintra está a ser recuperada. A obra tem como principal objectivo minimizar as anomalias específicas do revestimento de azulejo que cobre paredes, vãos, fogões e fornos, rebocos e outros elementos e conta com um investimento de cerca de 35.000 euros.
A intervenção pretende garantir a estabilidade do revestimento azulejar, assim como a sua integridade física e aspecto visual, assegurando a boa conservação do espaço. Os trabalhos abrangem também o tratamento de outros materiais (cerâmicos não vidrados, pedra e elementos metálicos, e rebocos caiados) que se encontram em contacto directo com os azulejos e que podem ser causadores de efeitos nefastos sobre os mesmos.
A necessidade de intervenção surgiu com a verificação de fortes instabilidades no estado de conservação geral dos painéis de azulejo, que apresentavam também uma débil aderência parcial ao suporte de alvenaria. Irá manter-se, o mais possível, a essência histórica, limitando-se a substituição de elementos a casos pontuais de degradação extrema, evitando assim a perda de elementos originais.
A obra será dividida em duas fases, para reduzir ao máximo o impacto no percurso dos visitantes, respeitando o conceito ‘Aberto para obras’, que permite aos visitantes presenciarem de perto os trabalhos de salvaguarda e valorização em curso nos diversos monumentos e parques.
Este espaço é um dos mais emblemáticos do palácio, sendo nele que se encontram as duas chaminés cónicas que marcam o perfil da vila de Sintra. De acordo com a Parques de Sintra - Monte da Lua esta obra deverá estar terminada durante o primeiro semestre de 2016.