O Metropolitano de Lisboa abre ao público a extensão da Linha Azul até à Reboleira, através do prolongamento da estação Amadora Este, na Falagueira, tendo também ligação à linha ferroviária de Sintra. Ao todo são 18 estações entre a Reboleira e Santa Apolónia (Lisboa).
A Transportes de Lisboa (TL) anunciou que o prolongamento do troço do metro a partir da actual estação Amadora Este, na Falagueira, vai permitir “viajar entre Reboleira e Marquês de Pombal em 19 minutos e entre Reboleira e Baixa-Chiado em 24 minutos”. Revelando também que este prolongamento “acrescenta uma extensão de 937 metros e uma nova estação à rede do metro”, incluindo os 579,2 metros do novo troço, da Linha Azul, criando um novo interface de transportes com os comboios da Linha de Sintra.
A partir de 2020, segundo a TL, esta nova estação vai ser utilizada por “cerca de sete milhões de passageiros/ano”, na sequência de um investimento global de cerca de 60 milhões de euros, comparticipados por financiamento comunitário de 42,5 milhões do Fundo de Coesão, para despesas realizadas entre 2007 e 2015.
Refira-se que a Câmara Municipal da Amadora procedeu a uma intervenção na Avenida D. Carlos I (entre o Bingo do Estrela e a estação da Damaia), para aumentar o estacionamento, reforçar a iluminação pública e zonas de lazer, correspondendo a um investimento na ordem dos 600 mil euros.
Na inauguração do projecto ‘Extensão da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa até à Reboleira’, o Primeiro-Ministro considerou que esta obra como um “investimento de maior importância”.
Para António Costa esta intervenção “é muito mais do que a ligação da Reboleira ao centro de Lisboa”, é um “marco” já que se trata do “primeiro grande terminal intermodal da linha de Sintra o que significa que pela primeira vez temos a integração da linha de comboio com a linha de Metro, com o rodoviário, com o apoio à mobilidade pedonal e clicável”.
Recordando o cargo de presidente da autarquia de Lisboa que deixou há pouco tempo, afirmou: “Mudei de funções mas não deixei de pensar o mesmo do que na altura”. Aproveitando o momento para felicitar os autarcas por estarem “próximos do território, dos problemas e das pessoas”.
António Costa avançou ainda que, com este investimento, o País torna-se mais próximo de concretizar o paradigma de mobilidade exigido até 2050 e cujo principal pilar é substituir o transporte individual pelo colectivo.
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