Após sete anos, a Sonae Indústria regressou aos resultados líquidos positivos num trimestre. O EBITDA recorrente melhorou 29% para 32 milhões de euros, com a margem a atingir 12,3%.

Os dados avançados revelam que a Sonae Indústria obteve um volume de vendas de 259 milhões, ou seja, mais um milhão que no primeiro trimestre de 2015; o EBITDA recorrente aumentou 29% para 32 milhões de euros; a margem EBITDA melhorou 2,8pp para 12,3%; o resultado líquido atingiu os três milhões positivos; teve uma redução de 19M€ da dívida líquida face final do primeiro trimestre de 2015; e o índice médio de utilização de capacidade melhorou 1,1pp para 80% no primeiro trimestre de 2016.

O CEO da Sonae Indústria, Rui Correia, afirma: “O primeiro trimestre de 2016 representa um ponto de viragem na performance da companhia. Atingimos o primeiro trimestre positivo de resultados líquidos desde 2009”. Revelando também que “neste trimestre mantivemos o foco na execução do plano estratégico definido, com o objectivo de tornar a Sonae Indústria mais rentável e sustentável. Neste período obtivemos igualmente todas as autorizações dos reguladores de concorrência europeus e sul-africanos, de modo a concretizarmos a parceria estratégica com a Arauco. Nesse sentido, concluímos igualmente a maioria dos requisitos de reorganização corporativa a que nos comprometemos com o nosso parceiro”.

Rui Correia avançou ainda que “este primeiro trimestre continuamos a implementar os processos necessários para concluir a nossa quinta linha de revestimento de melamina na nossa unidade do Canadá, que deverá estar concluída no decorrer do próximo trimestre. Estes investimentos contribuirão para o reforço da nossa posição competitiva na América do Norte, reforçando o posicionamento da Sonae Indústria como um player de valor acrescentado no mercado”.

“Após a conclusão da nossa reorganização industrial, somos hoje uma empresa um pouco menor, mas muito mais eficiente e com um conjunto de activos de elevada qualidade. Acreditamos que os resultados deste trimestre são um sinal claro do mérito da estratégia que temos vindo a implementar, suportada em pilares chave, nomeadamente eficiência industrial, foco no cliente e orientação dos processos internos para a melhoria contínua”, conclui.