O Instituto Nacional de Estatística divulgou que a taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, no Continente, aumentou em Janeiro de 2017. Este aceleramento sentiu-se nos custos da construção tanto de apartamentos como de moradias.

De acordo com o INE, a taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, no Continente, fixou-se em 2,1% em Janeiro, 0,4 p.p. superior ao observado no mês de Dezembro de 2016.

A mesma fonte revela que a evolução da taxa reflecte essencialmente a aceleração da componente dos Materiais, que passou de uma variação homóloga de 1,1% em Dezembro de 2016 para 2,1% em Janeiro de 2017. Por outro lado, a componente da Mão-de-obra apresentou uma variação de 2,2%, valor superior em 0,1 p.p. ao observado no mês anterior.

No que diz respeito à taxa de variação homóloga relativa aos custos da construção de Apartamentos e Moradias novas acelerou entre Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017. No caso dos apartamentos, esta taxa aumentou de 1,6% para 2,1% e, no caso das moradias, de 1,8% para 2,3%.

O Índice de Preços de Manutenção e Reparação Regular da Habitação, no Continente, registou uma variação homóloga de 1,8% em Janeiro, valor superior em 0,2 p.p. face ao registado no mês anterior. As variações dos índices das componentes Produtos e Serviços situaram-se em -1,0% e 2,7%, respectivamente (-1,3% e 2,4% em dezembro de 2016).

Por região NUTS II do Continente, todas as regiões apresentaram taxas de variação homólogas positivas, excepto o Alentejo onde se verificou uma variação nula.

Foto: Anabela Loureiro