Passo a passo a CleverBuild – Engenharia e Construção Lda., construiu uma imagem de qualidade que faz com que cada vez mais interessados a seleccionem quando procuram construir a sua casa de sonho.

Vocacionada para um segmento médio alto de clientes, a CleverBuild foi criada, em 2008, por quatro sócios ligados à construção e ao imobiliário – dois deles vindos da Bascol -, numa altura em que o mercado vivia na pior fase da depressão que afectou o sector.

Em entrevista ao Imobiliário, publicado na Vida Económica, Tiago Spratley destaca que há várias razões que explicam este facto. A começar, “a estratégia de marketing inovadora”, com a colocação de outdoors nas casas que estão em fase de reabilitação. Outra, o facto de actuarem especialmente numa zona que engloba quatro das mais emblemáticas freguesias do Porto, Foz, Nevolgilde, Aldoar e Ramalde. E, especialmente, o contato pessoal com o cliente, desde o início e durante todo o processo, mas que continua mesmo depois da entrega da casa. Não admira pois que muitos dos clientes seguintes sejam os familiares e amigos que recomendam a CleverBuild”, destaca.

“Nós aparecemos no mercado numa altura em que as empresas fechavam as portas, porque os bancos não emprestavam dinheiro”, diz. Acrescenta, “estivemos sozinhos num nicho de mercado, em que os clientes vinham ter connosco para aplicar as suas economias”.

Embora a empresa tenha crescido muito desde 2008 até agora, Tiago Spratley garante que o objectivo é mantê-la num patamar que permita acompanhar todos os clientes de forma pessoal, como actualmente acontece. Ou seja, ter em simultâneo 12 obras, escalonadas de forma que todos os meses entre uma nova e outra fique concluída.

Actuando no segmento de mercado da renovação e reabilitação de moradias, Tiago Spratley explica que os clientes que os procuram “definem o produto e depois nós fazemos um levantamento do que existe e recorremos aos mediadores, ou directamente aos proprietários, quando identificamos uma boa solução”.

Na sua opinião, a grande dificuldade é comprar as casas usadas, tendo em conta os preços actuais pedidos pelos proprietários. E, ao mesmo tempo, explicar às pessoas que fazer a renovação de uma casa, com os elevados padrões de qualidade exigidos, tem o seu custo. “Não estou a competir com um cliente pouco informados e não posso aligeirar na qualidade”, destaca.

Em média, as moradias renovadas pela CleverBuild apresentam preços entre os 700 mil euros e um milhão de euros. Neste momento renovam, em média, cerca de 15 a 16 moradias por ano, um número muito superior às três ou quatro, que renovavam no início da década.

 

Criada há perto de um década a CleverBuild tem como desafio, para os próximos dois, o estabelecimento de parcerias com as empresas fornecedoras de materiais e serviços. “Não trabalhamos com sub-empreiteiros, mas sim com empresas parceiras, especializadas e com credibilidade no mercado”, destaca Tiago Spratley. Uma situação que retira alguma competitividade em termos de preços, mas que garante a qualidade do trabalho e do produto final.

 

Por isso, o objectivo para 2018 e 2019 é o estabelecimento de parcerias, com a entrada no capital (com pequenas quotas), de algumas das empresas fornecedoras de serviços e materiais, mas que apresentam desempenhos acima da média.

 

A CleverBuil, destaca que, desde a criação até 2011, concentrou os seus esforços na criação da estrutura da empresa, estabelecendo laços de confiança com os clientes. Nesse período promoveram os primeiros projectos.

 

De 2011 a 2016, registaram um crescimento muito forte, cativando muitos clientes, o que permitiu a afirmação da marca.

 

De 2016 até ao momento, foi a fase de reorganizar a equipa, o espaço e a imagem, que levou à criação do grupo CleverBuild, agora com outras valências, mas alargando também o número de colaboradores. Uma situação que levou também à abertura dos novos escritórios, junto ao Jardim do Passeio Alegre, com área de exposição para os materiais e um espaço com excelentes condições para receber os clientes.

 

Elisabete Soares / Imobiliário - Vida Económica