Com um aumento de 3% nas vendas, uma aposta nos segmentos estratégicos com resultados positivos e com o lançamento de novos produtos no decorrer deste ano, a Bosch perspectiva um 2014 muito positvo.
A divisão de Power Tools da Bosch alcançou mais uma meta em 2013 e voltou a atingir vendas recorde a nível mundial. Com valores na ordem dos quatro mil milhões de euros, a divisão registou um crescimento de 3%. Para 2014, o objectivo é continuar a crescer, apostando em áreas de desenvolvimento estratégico como a tecnologia sem fios, ferramentas de medição e acessórios, concentrando o investimento em mercados emergentes.
O presidente da divisão de Power Tools, Henning Von Boxberg, afirmou que “apesar do nosso crescimento em 2013 ter sido afectado pelas oscilações do mercado em regiões-chave para a Bosch, podemos afirmar que somos o número um nos segmentos de ferramentas eléctricas, acessórios e ferramentas de medição, ocupando ainda o segundo lugar nas ferramentas de jardim”. Este crescimento tem sido constante ao longo dos últimos anos e a divisão tem vindo a ganhar quota de mercado graças à aposta nos segmentos estratégicos, sobretudo nos mercados em desenvolvimento.
A nível global, a divisão de Power Tools da Bosch conta já com cerca de 19.000 colaboradores, em 37 localizações, sendo que 90% das vendas de 2013 registaram-se fora da Alemanha.
Na América Latina, as vendas cresceram acima dos 12%, enquanto no seu maior mercado interno - a Europa – esta divisão apresentou um crescimento de 4%, comparativamente ao ano anterior. Este número é explicado, em grande parte, pelo aumento da procura na Rússia, onde a Bosch Power Tools viu a sua quota de mercado aumentar 14%. “Lançar produtos que são desenvolvidos para as necessidades dos utilizadores dos mercados emergentes e ter em consideração o poder de compra destes mercados, permitiu-nos crescer e ganhar quota de mercado”, explicou Von Boxberg.
Já na Ásia, as vendas registaram um crescimento de 5%, apesar do decréscimo verificado na China, enquanto em países como Índia, Indonésia, Vietname e Filipinas os valores alcançados foram de dois dígitos. Estes resultados foram possíveis graças ao esforço da Bosch em adaptar os produtos às necessidades dos utilizadores locais.
Oferecer ao mercado produtos inovadores continua a ser a aposta da Bosch Power Tools, sendo o segmento sem fios, um dos mais importantes para a empresa. Se, em 2007, uma em cada três ferramentas não tinham fios, actualmente 43% a nível mundial já são ‘wireless’ e incorporam bateria. Também a tecnologia ião lítio, que permite que os utilizadores utilizem várias ferramentas apenas com uma bateria, tem vindo a registar um forte crescimento, fazendo parte actualmente de 83% dos equipamentos sem fios na Europa.
A liderança do mercado global no segmento dos equipamentos de medição foi também reforçada em 2013. Enquanto o mercado cresceu 8%, a Bosch cresceu 13%. Este sucesso deveu-se, sobretudo, à facilidade com que os equipamentos Bosch são utilizados e ao facto de os pontos de venda estarem preparados para profissionais e para o cliente “faça você mesmo”. Lançado no Outono de 2013, o medidor de distâncias a laser PLR 15 é um exemplo da inovação Bosch neste segmento – um equipamento tão pequeno como uma caneta, cujo modo de funcionamento (tem um único botão e é auto-explicativo) tornou acessível, pela primeira vez, a tecnologia laser a utilizadores com pouca experiência na área. 2014 trará novidades e a Bosch pretende lançar, no mercado, o laser Profissional GML 30, cuja gama será adaptada a utilizadores profissionais.
Na área de acessórios, a Bosch cresceu 5% em 2013 - quase o dobro dos 3% registados pelo mercado -, reforçando a liderança neste segmento. Estes resultados devem-se, uma vez mais, às inovações introduzidas no mercado, nomeadamente, acessórios que permitem ajudar o utilizador nas suas tarefas, tornando-as mais eficientes.
Em 2014, a Bosch Power Tools tem previsto o lançamento de novos produtos inovadores. A sua capacidade de inovar tem sido a base do sucesso desta divisão, que se destaca pelo facto de 35% das vendas, em 2013, terem sido geradas na compra de produtos com menos de dois anos.