Continua a paródia. Depois de ter destruído todo o sector da construção e do imobiliário, depois de ter colocado Portugal ao nível dos anos 60, este Governo prepara-se para aprovar um Orçamento de Estado que é uma paródia.

Quem o diz não somos nós, portugueses, são todos os organismos internacionais credíveis. Crescimento de 1,5%? Desemprego a 13%? Provavelmente só o Camilo Lourenço acredita.

O que me parece é que este documento está feito para durar até às eleições do próximo ano se, antes, não houver um rectificativo logo a seguir. O drama é que parece estar a brincar-se com assuntos muito sérios. Mas como já escrevi, nestas páginas, um dia estes senhores serão julgados.

E aproveito este espaço para manifestar a minha indignação. Tive de recorrer, há dias, a uma Conservatória do Registo Civil. Sei que o funcionalismo público vive dias difíceis e que continuam a despedir trabalhadores, reduzindo ao máximo quem atende os utentes. Mas, daí a afixar em todas as paredes “aguarde a sua vez em SILÊNCIO” parece-me demais.

Volta Salazar, estás perdoado…

 

Joaquim Pereira de Almeida