A rede de mediação imobiliária norte-americana Keller Williams (KW) entrou em Portugal pela mão da Ábaco. No decorrer do Salão Imobiliário de Portugal, a Magazine Imobiliário teve a oportunidade de falar com a dupla Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. Saiba o que disseram.

A KW nasceu no Texas, nos Estados Unidos da América, há 31 anos. A Ábaco só existe há oito anos. Mas num workshop que reuniu ambas as marcas acabaram por descobrir um conjunto de princípios e um modelo de gestão semelhante. Este foi o ponto de partida para a fusão entre a KW e a Ábaco em Portugal.

Recorde-se que até há data a Ábaco mantinha uma parceria com a RE/MAX, Eduardo Garcia e Costa explica as razões da cisão: “A Ábaco é uma agência com mais de 80 consultores neste momento, quando a agência média da RE/MAX nos EUA tem 15 consultores e em Portugal também, além disso acabámos por descobrir que o nosso modelo de negócio era muito semelhante ao da KW”.

E que modelo de gestão é esse? Nuno Ascensão avança que é um modelo que “acredita que o crescimento da empresa só se dará com o crescimento das pessoas” e por isso disponibiliza diversas ferramentas que permite aos seus agentes “terem formação, terem maiores produtividades quando se juntam à empresa ou, se forem pessoas novas no sector, obterem resultados mais rápidos”.

Neste momento, Eduardo Garcia e Costa afirma que têm dois grandes princípios estratégicos: “O primeiro é ter uma cobertura nacional e o segundo é escolher as pessoas certas”. E esta caça aos talentos passa tanto pelos líderes das agências como pelos agentes.

Focados nos grandes centros urbanos e sobretudo no mercado de habitação, esta dupla acredita que, como o mercado voltou a crescer no número de transacções, haverá crescimento e haverá também sempre espaço para os diferentes players ao nível da mediação imobiliária operarem em Portugal.

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